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1-
Biológica – dá conta que temos um corpo físico, que sentimos, que vemos, somos
vistos e, até, observados. Se o ser humano é visto apenas a partir do corpo
poderíamos considera-lo como é um cadáver.
2- Psicológica – É a
dimensão que nos remete a nossa mente, ao psiquismo, emoções mais primárias,
afetos, desejos, fantasias e sonhos. O homem que é só psicológico não existe,
pois ele precisa se expressar por meio da fala, da postura e do corpo.
3- Social – é o mundo que
nos rodeia e que está povoado de outros seres, inseridos na natureza e nas
cidades. Se não houver um corpo e alma em ação, o ser humano não pode se
relacionar. O corpo e o psiquismo precisam do social para se completar. É no
social que nos expressamos e nos relacionamos através de papéis sociais.
4- Espiritual – é a parte
que está relacionada ao que não é corpóreo e está em contraste com o corpo
material. Algumas vezes, a palavra espírito é usada metafisicamente para se
referir à consciência ou personalidade.
5- Ecológica – é a
dimensão relacional do ser humano, que tem como “o outro” não uma pessoa, mas o
ambiente em que se vive.
Estas 5 bases são
inter-relacionadas e inseparáveis. Ou seja, não podemos negar ou mesmo
descuidar de nenhuma delas. No entanto, temos a mania de achar que somos uma
forma muito simplificada. Não há nada de simples nas dimensões acima
apresentadas e, muito menos, no ser humano como um todo. Somos seres complexos
sob vários aspectos.
Na postagem de hoje,
focaremos na dimensão biológica do ser humano na fecundação.
Para que se tenha ideia
do que seja a complexidade do corpo humano, basta sabermos que somos formados
por 10 trilhões de células e que todas elas estão interligadas. Enfim, são os
grupos de células que formam os órgãos que nos permitem comer, pensar, amar...
existir. No centro de cada uma destas células estão 23 pares de cromossomas (total
de 46 pares de cromossomos em cada célula) que contém os genes. Estes genes são
responsáveis por nossas características como: tamanho, cor da pele, olhos, tipo
de cabelo, etc.
O
par de cromossomas sexuais são os que definem nossa sexualidade biológica. Se
seremos homens – par: xy ou mulheres – par: xx.
...o
espermatozoide e o óvulo são as únicas células que só contêm apenas 23
cromossomos cada. Só é possível viver se vierem a se juntarem. O espermatozoide
morre horas depois da ejaculação e o óvulo não fecundado é expelido mensalmente
pela menstruação.
...
no óvulo o cromossomo é sempre x e no espermatozoide pode ser x ou y.
...
na ejaculação o homem expele cerca de 100 milhões de espermatozoide.
...a
fecundação ocorre quando um espermatozoide sai em disparada às trompas que fica
próximo ao útero e penetra no óvulo da mulher.
Saiba mais...
Dependendo
do espermatozoide que chegar trazendo consigo o cromossomo x ou y será gerado
um menino ou uma menina. Assim, quem define o sexo é sempre o pai, ou melhor, o
tipo de cromossoma trazido pelo espermatozoide.
Ao
fecundar a única célula existente chamada de ovo depois de quatro dias da
fecundação, ele alcança a cavidade do útero e a esta altura já existe em torno
de cem células que formarão o futuro bebê.
Até
o final do segundo mês, embora traga dentro de si uma combinação de cromossomos
que o definirá como homem ou mulher, o embrião, do ponto de vista sexual, é
“neutro”.
Nas
primeiras semanas o embrião desenvolve órgãos rudimentares. E na área sexual
ele possui “brotos” tanto da estrutura sexual masculina quanto da feminina.
Esses “brotos” são minúsculas estruturas, uma espécie de filamento. Descobertos
por embriologistas alemãs:
Caspar
Wolff – descobriu a estrutura que contém a possibilidade para o desenvolvimento
sexual do ser humano masculino. Estrutura
de Wolfe – a partir da sétima semana de gravidez, o cromossomo y (do par xy)
sente uma “irresistível” necessidade de ativar a estrutura de Wolff. E por meio
de uma combinação química, ele indica que está na hora de serem formados os
testículos. Que descerão para a bolsa escrotal do menino. Testículos são
glândulas especializadas na produção de hormônios sexuais e espermatozoides. É
ainda no útero que o desenvolvimento dos testículos deve ocorrer para que a
formação de órgãos sexuais internos e externos ocorram adequadamente. Quando
acontece a ativação da estrutura de Wolff, a estrutura de Müller se retrai, mas
permanece ali para a vida toda.
Johannes
Müller – descobriu a estrutura que leva ao desenvolvimento feminino. No caso de
um embrião com estrutura feminina, nada precisa “acontecer”. Quando o par é xx
(mulher) a estrutura de Wolff permanece “quieta” em seu canto. Nos embriões femininos, a estrutura de Müller
leva à formação dos ovários. No entanto, dentro de si, as mulheres sempre terão
“pedaços” da estrutura de Wolff.
Olhem
que curioso... ou poderíamos dizer curiosa?
Biologicamente
falando, por mais estranho que pareça é como se a “tendência natural” dos seres
humanos fosse sempre ser mulher.
Assim
os hormônios sexuais são responsáveis pelo desenvolvimento dos demais órgãos
sexuais internos ou externos, femininos ou masculinos. Tanto os testículos
quanto os ovários produzem os mesmos hormônios e o que os diferencia é a
quantidade e as combinações. E, a mistura hormonal equilibrada levará o ser a desenvolver :
No
sexo masculino - vesículas seminais,
próstata, epidídimo e canais deferentes.
No
sexo feminino – formação do útero, trompas e parede superior da vagina.
Menino ou menina?
No
quarto mês, ainda não é possível identificar, nem mesmo através de ultra-som se
a criança é menino ou menina. Pois os órgãos genitais que se formaram foram os
internos. E o que se apresenta na região localizada entre as pernas é
uma estrutura chamada de tubérculo genital que são: duas faixas de pele e uma
protuberância de cada lado.
Feminino
– o tubérculo genital continua pequeno e se transforma em clitóris. As duas
pregas de pele não se fundem e formam os pequenos lábios e a cobertura do
clitóris, e as duas protuberâncias ficam separadas e formam os grandes lábios.
Masculino
– o tubérculo genital cresce e dá origem ao pênis, as duas pregas de pele se
fundem para formar a uretra e as duas protuberâncias se fecham, constituindo a
bolsa escrotal.
Além do masculino e feminino - Assistam um breve vídeo no final desta postagem!
Hemafrodita
– é o resultado de uma falha que não seguiu nenhum dos caminhos normais para
quase todas as pessoas. É chamado de intersexo. Não tem o par nem xy ou xx, mas
uma mistura desses, numa variação que pode ser muito grande. Este problema pode
ocorrer na fase em que as estruturas de Wolff está para se ativar ou Müller
está para continuar se desenvolvendo. Em se tratando de glândula sexual, o
intersexualizado pode desenvolver um ovário e um testículo ao mesmo tempo ou
mesmo um único órgão que será chamado de ovotéstis
e aí estão mesclados testículos e ovário. Isto acarretará a formação dos órgãos
sexuais internos de forma indefinida e sem funcionamento normal. E o mesmo
acontece com a formação dos órgãos sexuais externos dúbios e incompletos. Não
existem hermafroditas com genitais masculino e feminino inteiramente formados e
conjugados. Caso ocorra algo com os órgãos genitais do bebê será preciso um
médico para atestar. Então, os pais terão que evitar registrar logo o bebê e
isto para evitar futuros transtornos.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Costa, R. P., Os 11 Sexos: as múltiplas faces da sexualidade humana. São Paulo. Editora Gente, 1994.
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Continuaremos falando sobre Fecundação Humana e suas implicações. Espero que estejam aproveitando para seu conhecimento e também de sua família!
Um abraço e até a próxima postagem!
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