quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Parafilias - você conhece? P.3

Sejam bem-vindos!

Desculpem-nos o sumiço, mas viajando pelo Brasil e fazendo palestras 3 vezes por dia fica quase impossível construir as postagens com menos espaço de tempo.

Estamos de volta para continuar falando sobre o tema das parafilias. Talvez seja estranho para algumas pessoas lerem este tipo de postagem, pois parece algo impensável, mas para nós que estamos no dia a dia mantendo contato com as pessoas que vivenciam a parafilia e que se sentem à vontade para falar, sabemos que isto existe de fato. Talvez vocês perguntem: Como saber se uma pessoa realmente é parafílica?

É bom lembrar que há pessoas que se aventuram em várias práticas sexuais e que possuem ideias e fantasias sexuais momentâneas e socialmente aceitas, mas que são consideradas pela grande maioria como exageradas. No entanto, não são pessoas parafílicas, pois para ser considerado um parafílico, é preciso que os sentimentos e prazeres sejam contínuos (por mais de 6 meses) e a excitação e o prazer só ocorrem apenas em determinada prática.

Entendemos que, ser casado com uma pessoa parafílica, deve ser algo muito complexo. Entendemos também que, os problemas gerados pela pessoa que é parafílica, trará grandes desconfortos e dificuldades tanto para ele mesmo, quanto para a pessoa que não é parafílica. Então, pensando nesta situação, resolvemos trazer um pouco a respeito dos possíveis tratamentos para quem é parafílico e deseja ajuda, pois conforme a Dra. Diehl (on-line, 2013), o tratamento sem motivação acaba resultando em pouco sucesso.

Vejamos as indicações apresentada pela Dra. Diehl (on-line, 2013) para o tratamento:

Com medicamentos:
Antidepressivos (IRRS) em doses altas (diminuir libido)
Antipsicóticos para conter os impulsos sexuais
Substâncias antiandrogênicas: acetato de ciproterona e acetato de medroxiprogesterona, no entanto, este medicamento ainda precisa de aprovação para ser uso em nosso país.
O tratamento ainda pode ser complementado com psicoterapias em diferentes abordagens e linhas terapêuticas ou Grupoterapia.

No *prognóstico o pior ocorre quando...
... mais precoce forem os sintomas, ou seja, quanto mais cedo, em termos de idade apresentar os sintomas, mais complexo a condição.
... não há culpa, ou quando o parafílico acredita que está agindo de forma normal.
... o ato se estabelece de forma cotidiana e aumentando assim a frequência.
... há ausência de atração não parafílica. Quando o parafílico não se sente nenhum pouco atraído por outra forma de prática sexual.
... há associação de substâncias psicoativas.
... há múltiplas parafilias associadas.

Bem, os tratamentos medicamentosos e outros apresentados acima tem como objetivo demonstrar que há possibilidade de se tratar a pessoa parafílica. No entanto, o parafílico deve procurar um médico para que este indique o tratamento adequado.

História real
Enquanto digitamos esta postagem, lembramos de um homem de, aproximadamente, 40 anos que, depois de assistir uma de nossas aulas, nos procurou para compartilhar sua parafilia - urofilia (pessoa que tem excitação sexual por sentir o cheiro, ingerir, ou mesmo ser urinado). Também conhecida como chuva dourada, a urofilia tem como ponto principal a urina e esta vai se tornar o gatilho que excita e atrai o parafílico urófilo.  

A medida que as aulas transcorriam e o tempo foi passando, ele foi confiando e acabou confidenciando tantas outras coisas. Então, pedimos para que ele nos contasse a história desde a sua infância e, ao que parece, ele descobriu esta parafilia quando, aos 13 anos de idade, caminhando numa estrada numa zona rural, sua prima de idade muito próxima, pediu para fazer xixi e pediu para que ele ficasse de costas e também cuidasse para que ninguém se aproximasse. E, conforme ele nos relatava sua história, começou a lembrar que, mesmo sem olhar, ele ouviu o barulho da urina batendo nas pedras e aquilo o encantou. Ele nos disse que até então, nunca havia lembrando quando ocorreu o primeiro “encantamento” pela urina até aquele dia em que conversamos. Isto foi um marco para a vida daquele homem que, antes se torturava e agora estava ali descobrindo sua história de vida e como começou a sua condição.

Parece que é algo simples, no entanto, se descobrir, pode muito ajudar uma pessoa a compreender sua situação e, assim, buscar ajuda.

Como vimos, uma pessoa parafílica tem que estar muito disposta a ser “curada”, entretanto, sua busca por ajuda poderá até leva-lo a focar em si mesmo e isto o “distrairá” de sua condição que, muitas vezes, o envolve em muitas tensões e, para descarregar-se, o parafílico vai em busca do "escape" destas tensões através da prática da parafilia.
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*Prognóstico, em Medicina, é conhecimento ou juízo antecipado, prévio, feito pelo médico, baseado necessariamente no diagnóstico médico e nas possibilidades terapêuticas, segundo o estado da arte, acerca da duração, da evolução e do eventual termo de uma doença ou quadro clínico sob seu cuidado ou orientação. É predição médica de como a doença x paciente irá evoluir, e se há e quais são as chances de cura.
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Fica um abraço a todos e, é bem provável que, ainda este mês iniciaremos temas relacionados a fecundação, gravidez, possibilidades de fertilização, etc

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Referências Bibliográficas
Diehl, A., Vida mental – disponível em internet: https://www.youtube.com/watch?v=R6j2rfl_s-Y acesso em 23.08.2016
Portal Wikipédia – Disponível em internet: https://pt.wikipedia.org acesso em 23.08.2016

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Entrevista: Carlos Antonio Nunes da Silva

Olá a todos amigos e colaboradores!

Apesar de não conhecê-lo pessoalmente, percebemos que se trata de uma pessoa que se importa com o próximo e visa fazer algo para ajudar a quem precisa!

É graduado em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul, trabalhou como capelão no hospital César Leite na cidade de Manhuaçu/MG. Seu atual ministério tem um nome muito sugestivo: Ministério Vigilantes da Depressão!
SM –Seja bem-vindo! É uma grata satisfação em tê-lo conosco! R- Obrigado! Fico muito feliz com esta entrevista.


SM –Para a mulher é difícil fazer esta pergunta e para os homens é indiscreto perguntar a idade?
R- Não há nenhum problema em dizer a minha idade, tenho 53 anos.

SM – Não é que sejamos fofoqueiros, mas amamos saber das histórias de vida de quem aparece aqui, então, nos conte um pouco de sua vida.
R- Sou natural de Areia ( Paraíba ), nasci e morei nesta cidade até meus 18 anos, quando me mudei para o Rio de Janeiro. Sou divorciado e tenho um casal de filhos Ester (20 anos), João Marcos (17 anos) que moram com a mãe.

SM – O senhor tem um Grupo no Facebook denominado: Vigilantes da Depressão, certo? Gostaríamos de saber como se deu o início deste grupo, qual foi a finalidade e o que pretendia ao cria-lo.
R- Sim, tenho. Em 1993 passei por uma depressão e em 1994 comecei a ajudar as pessoas fora da internet a superar esse problema. Há pouco mais de um ano, decidi ajudar as pessoas através da internet para que assim pudesse alcançar um número maior de pessoas com esse problema.

SM – Qual é a parte mais difícil de ser manter um Grupo como este? A nossa pergunta tem base nas postagens cotidianas e bem estruturadas, sabemos que é difícil manter um grupo alimentado de boas palavras nos dias atuais. Qual é a parte mais recompensadora?
R- O mais difícil é manter as respostas bem direcionadas diariamente, trazendo todos os dias uma mensagem nova, e conto também com os colaboradores que me auxiliam.  O mais recompensador é a resposta positiva daqueles que são ajudados pelo grupo.

SM –O senhor está sempre lendo a respeito do tema da depressão?
R- Sim, me mantenho atualizado sobre as questões relacionadas à esse problema. Abordamos também problemas relacionados a ansiedade, síndrome do pânico, bipolaridade, etc...

SM –O Senhor é pastor, vive do ministério pastoral? Onde congrega?
R- Sou pastor mas no momento não vivo no ministério pastoral, apenas do trabalho secular. Congrego na Igreja Batista do Jordão em Jacarepaguá.

SM – Com o olhar tão apurado a respeito da alma humana e mais especificamente daquelas que são afetadas pela depressão, o senhor já chegou a fazer ou ler algum tipo de relação entre a depressão e a sexualidade?
R- Sim, já li sobre e geralmente essas pessoas têm problemas com pornografia e material relacionado.


SM – Acredita que a depressão pode destruir a vida sexual de alguém? Conhece algum caso em que a depressão tenha atingido esta área da vida da pessoa? 
R- Sim. Conheço. As pessoas com depressão geralmente apresentam cansaço e isso influi no apetite sexual e perdem o desejo sexual.

SM – Acredita que uma pessoa pode entrar em depressão devido a uma questão da sexualidade não resolvida ou mal resolvida? 
R- Sim pois a sexualidade influencia diretamente em nossa mente. Portanto, está diretamente ligada ao tema.

SM – É uma pena que temos que encerrar nossa conversa, gostaríamos que presenteasse nossos leitores com uma palavra. Aproveitamos para dizer que existe dentro de nós um carinho muito especial pela sua pessoa!

R-Agradeço ao espaço cedido. É uma satisfação imensa poder conversar com os leitores desse Blog de grande prestígio, dirigido pela minha querida amiga Rai Godoy que faz um excelente trabalho na área de sexualidade e também como membro do nosso grupo, cooperando diretamente para o sucesso de nosso projeto.

Para conhecer melhor o trabalho de ajuda às pessoas com depressão do Pr Carlos Nunes, siga os links abaixo:

https://www.facebook.com/groups/861984507171245/?fref=ts
https://www.facebook.com/carlosantonio.nunesdasilva.52?fref=ts 


*Abaixo, uma breve informação e dados a respeito da depressão 

Disfunção sexual pode ser obstáculo para 
o tratamento da depressão 


"Aproximadamente 10 milhões de brasileiros, ou 5% da população em geral, sofrem de depressão. Embora a doença possa afetar as pessoas em qualquer fase da vida, a incidência é maior na meia-idade, fase em que a atividade sexual é maior. O tratamento, geralmente longo (que leva de seis meses a vários anos), é feito com a associação de psicoterapia e antidepressivos." 



*http://www.psiqweb.med.br/

sábado, 13 de agosto de 2016

Parafilias - você conhece? P.2

Olá! Boas-vindas para você que veio nos visitar! 

Gentilmente cedido por Virgínia Cardoso
Disponibilizamos numa postagem anterior sobre parafilia e uma definição a respeito deste termo. Descrevemos ainda sobre algumas parafilias e as categorizamos como: Comportamentos considerados bizarros, Comportamentos incomuns e que são ilegais e, ainda, Parafilias com consequências legais sérias e pena de prisão.

O termo parafilia também é conhecido como perversão ou desvio sexual.

Hoje, falaremos um pouco sobre as teorias que tentam explicar os motivos que levam uma pessoa à parafilia. Então, me acompanhem...

Começaremos com uma definição simples sobre parafilia: É uma psicopatologia, um distúrbio mental que está associado ao prazer sexual obtido não apenas na cópula, mas em outras situações que propiciem de igual forma, o prazer.

Teorias que tentam explicar a origem de uma parafilia...

Psicológicas: Acredita-se que o pervertido sexual (ou o parafílico) não teria completado seu desenvolvimento sexual de forma adequada e para escapar de suas angústias e ansiedades ele recorre a impulsos sexuais de forma agressiva.
Em geral, o parafílico tem imagem corporal pouco definida e instável. Tem ainda dúvidas a respeito do tamanho, posição e o funcionamento do pênis e de outros componentes de sua genitália.  

Orgânicas: Alguns achados em amostras de parafílicos apontam que 74% deles têm níveis hormonais alterados, 27% possuem anomalias em seus cromossomas, 9% problemas de convulsões, 9% são disléxicos, 4% possuem retardo mental e 4% possuem transtorno psiquiátrico maior.

Condicionamento: Tem a ver com a primeira experiência com parceria sexual que se reveste de importância. Pode estar ligada ainda a criança que foi molestada que, quando adulta, se torna um abusador ou receptor de abuso. Assim como, a convivência com parafílicos, a influência dos meios de comunicação e a lembrança emocionalmente pesadas são significativos.

As teorias acima apresentadas são demonstradas pela Dra. Alessandra Diehl conforme referência bibliográfica encontrada no final desta postagem. E, estas teorias são possibilidades de explicação, mas não definem de fato o motivo que levam às pessoas a se tornarem parafílicas. No entanto, a teoria do condicionamento parece ser a mais adequada na hora de se explicar a origem da parafilia e como ela se estabelece. O que se pode explicar atualmente é que, a parafilia ocorre quando a pessoa se ver incapacitada em se livrar de um trauma infantil. “Aristóteles, o filósofo grego, sabia que alguns comportamentos se tornam agradáveis ao indivíduo, ainda que não façam parte da natureza humana. Nesses casos, Aristóteles acreditava que deficiências emocionais e hábitos regulares fazem com que muitas pessoas se agradem da prática de atos antinaturais.” (Soares, 2008).
Gentilmente cedida por Virgínia Cardoso
Abaixo, apresentamos mais algumas parafilias conhecidas como feitichismo que tem como característica a atração por partes específicas do corpo ou por objetos. Geralmente, este grupo de parafilia é apresentado de forma irresponsável pela mídia, pois na hora de demonstrá-las, passa-se a impressão de maior satisfação sexual.

Na psicanálise, fetichismo é o desvio do interesse sexual para algumas partes do corpo do parceiro, para alguma função fisiológica, para cenários ou locais inusitados, para fantasias de simulação (empregada doméstica, mecânico, secretária) ou para peças de vestuário, adorno etc.

- Atração sexual por tipos físicos específicos ou partes do corpo

Parcialismo: O parcialismo se refere ao desejo por partes específicas do corpo
BBW: Da sigla em inglês: Big Beatiful Woman – Atração e desejo sexual por mulheres bonitas e gordas.
Nanofilia: Consiste-se na atração sexual por anões.
Pregnofilia: Desejo sexual por mulheres grávidas e especialmente quando está em estado avançado de gestação que é quando a barriga aumenta muito de tamanho.
Partenofilia: Fixação por mulheres virgens.
Podofilia: Excitação sexual por pés. (Não confundir pedofilia com podofilia).
Anadentisfilia: excitação e prazer sexual por pessoas sem dentes.
Abasiofilia é uma atração psicossexual a pessoas com a mobilidade prejudicada, especialmente aqueles que usam aparelhos ortopédicos como tiras de perna, formas ortopédicas, tiras espinais, muletas, ou cadeiras de rodas.
Pigofilia: excitação sexual por nádegas.
Tricofilia: fetiche por cabelos e pelos.

- Atração sexual por objetos.

Objectofilia ou objectum sexual é uma parafilia no qual uma pessoa se apaixona por objetos inanimados em vez de pessoas. Geralmente, esta parafilia é comum em mulheres e são raros os casos no mundo inteiro.
Balões: (os utilizados em festas): excitação ao tocar balões de látex. o que se sabe é que existem dois tipos de pessoas que sentem atração sexual por balões: aquelas que gostam de estourá-los e aquelas que não.
Aiquemofilia: Prazer pelo uso de objetos cortantes e pontiagudos
Inflatofilia: é o fetiche sobre infláveis e o ato de inflar. O portador deste fetiche se excita com a forma, volume, movimento e cheiro dos infláveis. Os infláveis podem ser usados individualmente para masturbação ou com o parceiro sexual.
Plushofilia: é a preferência por ter experiências sexuais sexo com animais de pelúcia. As pessoas que possuem essa parafilia se masturbam com animais de pelúcia ou têm relações com outras pessoas disfarçadas desses animais.
Retifismo: Atração fetichista por sapatos de salto alto, portanto é um fetiche de homens que gostam de ver mulheres assim.
Lamber maçanetas: uma tendência japonesa que se transformou em um fetiche
Fornifilia: Atração por alguém que se finge de mobília.

Você sabia que a masturbação pode ser considerada uma parafilia?

Mas isto só ocorre quando a pessoa prefere a masturbação mesmo tendo uma pessoa para realização sexual e quando isto se torna ponto único para seu prazer sexual. Isto ocorre muito quando as pessoas se viciam em pornografia, por exemplo.

Uma curiosa e pouco divulgada parafilia que é a Cleptofilia e consiste no indivíduo sentir excitação sexual derivada do ato de ser roubada. 

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Agradecimentos à artista plástica: Virgínia Cardoso 
 Encontre um pouco mais de suas obras em: 
https://www.instagram.com/virginia_quadros/ 
https://www.facebook.com/virginiacardoso.2?fref=ts

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Referências Bibliográficas
Diehl, A., Vida mental – disponível em internet: https://www.youtube.com/watch?v=R6j2rfl_s-Y acesso em 13.08.2016
Site: Conversa de Homem - Disponível em internet: http://www.conversadehomem.com.br/37-fetiches-estranhos-de-homens-e-mulheres/#xqZ1IkTD0zv5IXY5.99 acesso em 13.08.2016

Portal Wikipédia – Disponível em internet: https://pt.wikipedia.org acesso em 13.08.2016

domingo, 7 de agosto de 2016

As atitudes sexuais são determinadas pelos filmes pornográficos

Olá queridos, sejam bem-vindos!
Pesquisando no Youtube sobre a Dra Carmita Abdo, encontrei um vídeo do Programa Pânico no Rádio e, no meio das conversas, surgiu o assunto pornografia. Então, resolvi destacar informações importantes a respeito da pornografia que destaquei deste breve vídeo:


- A depilação masculina é influência da pornografia.
- As posições sexuais que acontecem atualmente é influência da pornografia.
- As músicas e letras que são consideradas obscenas ou imorais não determinam o comportamento sexual dos jovens, na verdade, é a música que recebe a influência da pornografia.
- É a pornografia que estabelece objetivos impossíveis para seres humanos normais, objetivos complicados de se alcançar.
- É na pornografia que os homens comparam o tamanho dos seus órgãos sexuais e acreditam que são minúsculos em relação aos atores pornográficos.
- O tipo de desempenho demonstrado pela pornografia pode oprimir um homem desde a mais tenra idade, como é o caso de garotos de 10 anos de idade que assiste a pornografia e acredita que nunca terá um desempenho como dos atores pornográficos. Assim, cria-se uma ideia, desde a infância que sexo é o que ele assistiu no filme pornográfico.
- Um problema que a pornografia vem causando na cabeça da juventude que acha que precisa de viagra por medo de falhar na hora da relação sexual, pois na pornografia, os homens nunca falham.

Assistam o vídeo editado e no final desta postagem, vocês encontrarão o link para o vídeo na íntegra (o vídeo em si, não trata da pornografia, este assunto é relatado apenas neste trecho que disponibilizei para vocês). É importante ressaltar que o vídeo que editei para apenas 02 minutos e 09 segundos, originalmente, tinha duração de 1:16:39.


Nossos objetivos com esta postagem foram:

1º - Demonstrar como não estamos atentos de fato como a pornografia influência toda uma sociedade que acaba copiando modelos e estereótipos.
2º - Quando assistimos algo, é importante destacar e considerar cada etapa do que foi dito, pois senão cai no esquecimento. Por isto eu descrevi o que “pincei” do vídeo, pois sei que levaria a uma reflexão mais profunda a respeito dos danos da pornografia.
3º - Continuar alertando as pessoas sobre os danos da pornografia.

Então, basicamente, este foi o nosso intuito em fazer esta abordagem de forma diferenciada. Espero que tenham gostado. Um abraço a todos que vieram aqui!

Obs.: A segunda parte da postagem sobre parafilias está sendo produzida

O sorteio do livro: Investindo em Relacionamentos: Autoconhecimento e amor próprio são essenciais – do escritor Jhonathas Moreira, será sorteado no final do mês! Se desejarem assistam o book trailler: https://www.youtube.com/watch?v=BT-XM2gdqC0

Link do vídeo na íntegra do programa do Pânico no Rádio: https://www.youtube.com/watch?v=avBNa7RqL8E

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Parafilias - você conhece? P.1

Olá queridos, que bom estarmos aqui mais uma vez! 
Sejam muito bem-vindos!
Gentilmente cedido por Caio Cruz
Estamos iniciando um tema que é pouco falado e quando é abordado, na maioria das vezes, é feito de forma irresponsável. 

Você já ouviu falar em Parafilia?

Algumas pessoas confundem o termo parafilia com: vícios sexuais, hipersexualidade, fetiches, compulsão sexual e outros termos. Então, para que possamos entender o que significa parafilia, vamos primeiro fazer uma definição do termo em questão.

Para - que vem do termo: paralelo, ou seja, ao lado de.
Filia - se refere: amor à, apego à.

Para se afirmar que a parafilia é algo anormal é preciso se estabelecer o que é normal dentro da sexualidade. Atualmente, vemos pessoas em programas de TV e em palestras, perguntarem se é normal o sexo oral, anal e outros. Geralmente, nem sempre, as pessoas que respondem a esta pergunta concordam a respeito do que seja normal ou não. Mas a questão é que, em se tratando de parafilia, fica claro que esta palavra indica que há algo de incomum nas escolhas de práticas na hora da atividade sexual de um parafílico.

Conforme Ballone (on-line, 2005), “o 1DSM-IV fala das Parafilias como uma sexualidade caracterizada por impulsos sexuais muito intensos e recorrentes, por fantasias e/ou comportamentos não convencionais, capazes de criar alterações desfavoráveis na vida familiar, ocupacional e social da pessoa por seu caráter compulsivo. Trata-se de uma perturbação sexual qualitativa e, na 2CID.10, estão referidas como Transtornos da Preferência Sexual, o que não deixa de ser absolutamente verdadeiro, já que essa denominação reflete o principal sintoma da Parafilia”.

Quando podemos afirmar que a parafilia existe em uma pessoa?

Quando a atividade sexual convencional é trocada por qualquer outro tipo de expressão sexual. É quando, para se obter prazer, a pessoa só consegue excitar-se mediante algo que seja sexualmente significativo para o parafílico, mais adiante estaremos exemplificando melhor através da exposição de algumas parafilias.

Gentilmente cedido por Caio Cruz
O fetiche ou mesmo o uso de acessórios, geralmente, vendidos em sex shop não significam que há um padrão parafílico, pois há casais que usam fantasias ou tem outro fetiche que apenas “apimentam” a relação sexual, mas que não é a apresentado como a única forma de excitação do casal envolvido no ato sexual. 

O parafílico tem, praticamente uma única e insubstituível maneira de se excitar. “Assim sendo, na Parafilia os meios se transformam em fins, e de maneira repetitiva, configurando um padrão de conduta rígido o qual, na maioria das vezes, acaba por se transformar numa compulsão opressiva que impede outras alternativas sexuais. ” (Ballone, on-line, 2005)

Para que se tenha ideia do que significa a parafilia, a relação sexual de pessoas com esta situação pode incluir “possibilidades de prazer com objetos, com o sofrimento e/ou humilhação de si próprio ou do parceiro (a), com o assédio à pessoas pre-púberes ou inadequadas à proposta sexual. Estas fantasias ou estímulos específicos, entre outros, seriam pré-requisitos indispensáveis para a excitação e o orgasmo”. (Ballone, on-line, 2005). Sem isto, o parafílico não se excita e consequentemente não há prazer e nem gera orgasmo!

É muito grande a variedade de parafilias. Algumas são consideradas bizarras, mas outras, são conhecidas como delitos sexuais. Observem algumas parafilias descritas abaixo:

Comportamentos considerados bizarros:

Coprofagia – Prática de ingestão de fezes.
Gerontofilia – atração sexual por pessoas de idade avançada.
Urofilia – excitação associada ao ato de urinar ou receber o jato urinário do parceiro, chegando-se, em alguns casos, a beber a urina.

Comportamentos incomuns e que são ilegais:

Exibicionismo – consiste em exibir a própria nudez, especialmente as partes sexuais.
Voyeurismo – consiste na observação de uma pessoa no ato de se despir, nua ou realizando atos sexuais e que não se sabe observada.
Frotteurismo – é a excitação sexual resultante da fricção dos órgãos genitais e/ou do toque no corpo de uma pessoa vestida[1], no meio de outras pessoas, geralmente em aglomerações como nos trens, ônibus, festas, shows de música e elevadores.
Telefonemas obscenos – uma modalidade de abuso sexual verbal. A maioria deles é feita por adultos, especialmente do sexo masculino.

Parafilias com consequências legais sérias e pena de prisão:

Estupro – crime que consiste no constrangimento a relações sexuais por meio de violência.
Incesto – elação sexual entre parentes (consanguíneos ou afins) dentro dos graus em que a lei, a moral ou a religião proíbe ou condena o casamento.
Pedofilia – prática efetiva de atos sexuais com crianças.
Necrofilia – uso de cadáver como objeto sexual.
Zoofilia ou bestialidade – se refere ao ato sexual entre um humano e um animal não-humano.
Efebofilia – Por vezes, referida como hebefilia (do grego "ephebos" - pessoa jovem pós-pubescente, ou "hebe" - juventude, + "philia" - amor ou amizade) é uma orientação ou preferência sexual na qual um adulto tem uma atração sexual primária por adolescentes pubescentes ou pós-pubescentes (geralmente entre 13 a 17 anos).
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Este foi apenas a primeira parte de nossa postagem sobre parafilias. Nosso intuito é trazer ao conhecimento de nossos leitores os vários comportamentos sexuais que são reconhecidos como diferentes e incomuns. As pessoas que sofrem com a parafilia são acometidas por muita angústia. Falaremos mais adiante sobre isto na segunda parte de nossa postagem!
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Agradecimentos ao artista plástico: Caio Cruz -
 Encontre um pouco mais de suas obras em: 
https://www.facebook.com/caioacruz.93?fref=ts

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1- Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – DSM) é um manual para profissionais da área da saúde mental que lista diferentes categorias de transtornos mentais e critérios para diagnosticá-los, de acordo com a Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric Association - APA). É usado ao redor do mundo por clínicos e pesquisadores bem como por companhias de seguro, indústria farmacêutica e parlamentos políticos.

2-  Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, frequentemente designada pela sigla CID ou ICD (do inglês International Statistical Classification of Diseases and Related Health Problems) fornece códigos relativos à classificação de doenças e de uma grande variedade de sinais, sintomas, aspectos anormais, queixas, circunstâncias sociais e causas externas para ferimentos ou doenças.
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Referências Bibliográficas
Ballone GJ - Delitos Sexuais (Parafilias) - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, revisto em 2005. Acesso em 04.08.2016
Disponível em internet - https://pt.wikipedia.org/ - acesso em 04.08.2016
Disponível em internet - www.dicio.com.br/mixoscopia - acesso em 04.08.2016
Disponível em internet
portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/guiaescolar/guiaescolar_p038.pdf -acesso em 04.08.2016



terça-feira, 2 de agosto de 2016

Entrevista - Escritor e palestrante: Jhonathan Moreira Germano

Olá a todos! Sejam bem vindos!
Há algum tempo não compartilhamos entrevista, mas hoje temos esta oportunidade!
Ele é jovem e muito inteligente. Atento ao tema do relacionamento e muito disposto a vencer as barreiras de um jovem escritor, encontra tempo para nos falar um pouco sobre si, sua obra e não podíamos deixar de fazer perguntas sobre o tema da sexualidade!

Vamos conhecer um pouco de Jhonathan Moreira Germano, ele cursa psicologia e fez Psicanálise Clínica. Também é Técnico em Mecânica pelo IFES. Gosta de inglês e tem um monte de cursos em seu currículo apesar de seus poucos anos de vida. Ama fazer palestras sobre o tema em questão!

Ao final desta entrevista você terá todos os contatos de nosso entrevistado e também poderá concorrer a dois exemplares de seu livro: “Investindo em Relacionamentos: Autoconhecimento e amor próprio são essenciais”.

SM – Seja bem-vindo! É uma imensa alegria ter você conosco!
R- Obrigado. Para mim também é motivo de muita alegria.
SM – Deixe-nos conhecer um pouco de sua história de vida.
R- Nasci em Vitória-ES. Tenho dois Irmãos: Wesley e Denion; sou o filho do meio. Meus pais: ‘seu’ Geraldo e da ‘dona’ Marilda. Eles não completaram nem o ensino fundamental.

Minha infância foi como a de qualquer criança pobre, acredito que os senhores sabem como é a infância de uma criança pobre no Brasil, não é? Nunca passei fome, mas muitas dificuldades. Meu pai sempre deu muito duro para dá o melhor para mim e meus irmãos. Minha mãe sempre foi dona de casa.

O meu grande dilema familiar: O alcoolismo do meu pai que, hoje se encontra numa clínica de internação e não sei quando isso vai acabar... Tenho muitas lembranças ruins da minha infância, adolescência e da minha juventude relacionadas a esse dilema. Além disso, minha condição física – Sempre fui magro, abaixo da estatura referente à minha idade e pouco popular, principalmente, com as meninas (rs). Hoje, vejo que as questões que citei acima, foram más interpretadas, levaram-me a viver isolado e alimentando um grande complexo de inferioridade; minha autoestima era baixíssima. Hoje, com 28 anos, aprendi a lidar com esse mal de uma forma menos destrutiva para mim.

Entendo o motivo pelo qual eu escolhi fazer Psicologia, ou melhor, foi a Psicologia que me escolheu... rs! Quanto a minha tendência à arte da escrita, é por amar doar-me por meio da oratória. A minha história de vida leva-me a compreender a mim mesmo; quem sou e no que ainda poderei me tornar. Por meio da Psicologia e futuro terapeuta, da escrita e da oratória posso levar as pessoas o melhor de mim e, com esses meios, posso servir a humanidade – sou grato por isso. Essa tríade dá mais sentido e prazer a minha existência.

Concluo que, não sou vítima da minha história, pois em Jesus fui capaz de superar o que relatei acima e muito mais. O meu objetivo principal é contribuir com a humanidade com aquilo que sou, Glorificar o Autor da Vida e viver uma vida abundante, fértil e feliz.

SM – Em que momento da sua vida você se viu atraído pelo tema relacionamento?
R- Quando me percebi a caminho da fobia social; do “antissocialismo”, enfim, relacionava-me muito mal – comigo, com as pessoas, com o autor da vida. Por tudo o que vivi, por ser introvertido e sempre muito “caseiro”, tive um encontro com os livros – Eles foram fundamentais para mim e meu desenvolvimento como um todo e, em especial, o livro dos livros: As Sagradas Escrituras! Em meio às minhas leituras, fui percebendo a importância e vitalidade que há nos relacionamentos. Tudo é relacionamento e relacionamento é tudo! Ninguém é capaz de viver só – desde o seu nascimento até a sua morte. É um fato inquestionável: Todos precisam de todos! Quem nega isso, sofrerá em demasia e terá uma forma nociva de conviver consigo mesmo. Até aquelas pessoas que nos fazem mal, são necessárias para o nosso amadurecimento e crescimento existencial. Então, cheguei a seguinte conclusão: “Se não é possível viver sem se relacionar, então é melhor que eu aprenda a me relacionar bem – comigo, com os outros, com a natureza e com o autor da vida”.

SM – Você tem um livro. Nos fale sobre ele.
R- Bem. O nome do livro é “Investindo em Relacionamentos: Autoconhecimento e amor próprio são essenciais”. Não é um livro religioso... Também não é um manual de autoajuda. Apesar de ter Jesus como referência em meus escritos, a intenção é ter o privilégio de citar o ser humano que mais investiu em relacionamentos e que mais investiu no ser humano, pois Ele sabia se relacionar como ninguém. Era conhecedor da alma e dos anseios humanos, ele ouvia o que os ouvidos não eram capazes de captar, ele via o que os olhos não eram capazes de enxergar. Inquestionavelmente, ele era proeminente na arte de se relacionar; de tocar a alma humana.

Meu livro tem como eixo central o relacionamento interpessoal geral e o intrapessoal (a relação consigo mesmo), contudo, discorro também sobre outros tipos de relações de maneira superficial, exceto, as amorosas. O livro não é sobre relacionamento amoroso, apesar de ser útil também para este fim.

Minha intenção é levar as pessoas a compreenderem a importância existencial que há nas relações e que, portanto, é imprescindível, para quem deseja construir uma vida significativa e feliz, aprender a se relacionar de maneira saudável e profunda. Meu livro é uma boa mistura de prática e teoria. Infelizmente, por algum motivo, há pouquíssimo investimento nos relacionamentos e as consequências disso se ver por toda parte. Atualmente, há uma inversão: Pessoas são usadas e objetos são amados; triste, porém, real. É preciso mudar de direção.

Para finalizar, o Homem de Nazaré é a minha fonte de sabedoria relacional e existencial. Para mim, Ele é o Mestre dos mestres na arte de se relacionar, deixou princípios relacionais e existenciais riquíssimos. Convido os leitores a ler os quatro evangelhos, não como um religioso, mas como um ser humano que deseja “melhorar e aprofundar” suas relações. Lembrem-se que, “Investir em relacionamentos é investir na vida”, pois essa foi à constatação mais importante que apreendi dos ensinamentos do Homem de Nazaré.

SM – Qual é a parte mais difícil de produzir um livro?
R- VENCER A SI MESMO durante todo o processo, sem dúvidas esse é o Desafio dos desafios. Claro que existem outros, porém, são secundários: A falta de recursos; falta de pessoas para apoiar e capital para investir; o não reconhecimento; a aceitação também é outro desafio; a inexperiência da juventude também e tantos outros, mas que não foram capazes de me paralisar.

SM – Você estuda e escreve sobre relacionamentos, em seu livro, você aborda alguma coisa sobre a relação do casal na área sexual?
R- No momento, não. Nesse primeiro volume, eu primo pelo relacionamento interpessoal geral. Contudo, em meu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), focarei no tema da relação amorosa do casal e, certamente, a área sexual fará parte. Contudo, ainda é necessário me aprofundar nos estudos.

SM – Você é cristão e solteiro, ok? Como você vê a relação de alguém que está na sua posição (cristão, solteiro e jovem) em relação a sexualidade?
R- Não costumo me denominar de Cristão, algo pessoal. Prefiro ser chamado de um “Cristão sem Fronteiras”. Sim, sou solteiro. É algo desafiador. Atualmente, tanto pelo tabu que ainda existe quanto pela banalização do sexo, se torna ainda mais desafiador e até antiquada para quem se posiciona em sua sexualidade, tendo como referência a posição Cristã.

SM – A banalização do sexo é muito observada em nossos dias. Qual é a expectativa de futuro na área da sexualidade para a humanidade?  
R- Concordo com sua afirmação. A resposta para esta pergunta é, só Deus pode dizer (risos)! Contudo, posso conjecturar que se o processo de banalização continuar, consequências não tão boas assolarão o indivíduo e a humanidade, em diversos âmbitos: emocional, psicológico, social, biológico e espiritual.

Penso que um dos maiores presentes que o ser humano recebeu é o Sexo, porém, como tudo na vida, se não houver equilíbrio e sabedoria ao se usufruir, ela acaba se transformando num algoz, num instrumento de tortura. Acredito, numa análise superficial, se houver uma mudança de mente (conscientização) no que se refere do que é a “sexualidade (o sexo faz parte da sexualidade)” e se aprender a vivê-la em plenitude, é provável que com o passar do tempo à banalização tanto de outros tempos quanto do tempo atual, podem, processualmente, serem eliminadas.

A meu ver, o ponto inicial é: Deixar bem claro o que é Sexo e o que é Sexualidade. Sem complexidades, mas com objetividade e quebrando tabus. E, claro, agir maciçamente num processo de conscientização e instrução, mas ter paciência e persistência no que se refere às transformações. Afinal de contas, o sexo banalizado nos dias atuais, não nasceu pronto, mas é fruto de séculos e séculos de história, isto é, é um produto socio-histórico-político. E como levou um tempo para ser construído, precisa de tempo para ser “destruído” e substituído por outro paradigma que seja benéfico para o ser pessoal/social e para toda a humanidade.

Poucos querem falar sobre o assunto, pois, o assunto é complexo, polêmico e demanda uma visão holística e, claro, muito “jogo de cintura”. Admiro os que se “jogam” nesse mar.

SM – Por favor, deixe uma palavra que julgar importante para os nossos leitores.
R- “Nunca desistam de seus sonhos, pois, nunca se precisou tanto de “sonhadores-realizadores” quanto nos tempos atuais.”.

SM – É sempre bom ter sangue novo conosco. Alguém que busca melhorar a sua vivência e ainda leva ajuda aos que precisam. Parabéns e gratidão são as palavras que finalizo esta entrevista!
R- Eu que agradeço pela oportunidade! E me coloco a disposição no que puder ser útil. Finalizo também os parabenizando e agradecendo-os. Até breve, seres humanos de inestimável valor.

Abaixo, vocês encontrarão todos os contatos de nosso entrevistado e os meios que poderão adquirir o livro. Deixem um comentário e concorra a dois livros digitais, um presente do nosso blog para você que está sempre conosco! Abraço fraterno!

E-mail para contato: jhonathanjmg@hotmail.com
A partir de Outubro de 2016, o endereço do site será: www.jhonathanmoreira.com