Olá a todos! Sejam bem vindos!
Há algum tempo não compartilhamos
entrevista, mas hoje temos esta oportunidade!
Ele é jovem e muito inteligente.
Atento ao tema do relacionamento e
muito disposto a vencer as barreiras de um jovem escritor, encontra tempo para
nos falar um pouco sobre si, sua obra e não podíamos deixar de fazer perguntas sobre o tema da
sexualidade!
Vamos
conhecer um pouco de Jhonathan Moreira Germano, ele cursa psicologia e fez Psicanálise
Clínica. Também é Técnico em Mecânica pelo IFES. Gosta de inglês e tem um monte
de cursos em seu currículo apesar de seus poucos anos de vida. Ama fazer palestras sobre o tema em questão!
Ao final desta
entrevista você terá todos os contatos de nosso entrevistado e também poderá
concorrer a dois exemplares de seu livro: “Investindo em Relacionamentos:
Autoconhecimento e amor próprio são essenciais”.
SM – Seja bem-vindo! É uma imensa
alegria ter você conosco!
R- Obrigado. Para mim também é motivo de
muita alegria.
SM –
Deixe-nos conhecer um pouco de sua história de vida.
R- Nasci em Vitória-ES. Tenho dois Irmãos:
Wesley e Denion; sou o filho do meio. Meus pais: ‘seu’ Geraldo e da ‘dona’
Marilda. Eles não completaram nem o ensino fundamental.
Minha infância foi como a de qualquer criança
pobre, acredito que os senhores sabem como é a infância de uma criança pobre no
Brasil, não é? Nunca passei fome, mas muitas dificuldades. Meu pai sempre deu
muito duro para dá o melhor para mim e meus irmãos. Minha mãe sempre foi dona
de casa.
O meu grande dilema familiar: O alcoolismo do
meu pai que, hoje se encontra numa clínica de internação e não sei quando isso
vai acabar... Tenho muitas lembranças ruins da minha infância, adolescência e
da minha juventude relacionadas a esse dilema. Além disso, minha condição física
– Sempre fui magro, abaixo da estatura referente à minha idade e pouco popular,
principalmente, com as meninas (rs). Hoje, vejo que as questões que citei
acima, foram más interpretadas, levaram-me a viver isolado e alimentando um
grande complexo de inferioridade; minha autoestima era baixíssima. Hoje, com 28
anos, aprendi a lidar com esse mal de uma forma menos destrutiva para mim.
Entendo o motivo pelo qual eu escolhi fazer
Psicologia, ou melhor, foi a Psicologia que me escolheu... rs! Quanto a minha
tendência à arte da escrita, é por amar doar-me por meio da oratória. A minha
história de vida leva-me a compreender a mim mesmo; quem sou e no que ainda
poderei me tornar. Por meio da Psicologia e futuro terapeuta, da escrita e da
oratória posso levar as pessoas o melhor de mim e, com esses meios, posso
servir a humanidade – sou grato por isso. Essa tríade dá mais sentido e prazer
a minha existência.
Concluo que, não sou vítima da minha história,
pois em Jesus fui capaz de superar o que relatei acima e muito mais. O meu
objetivo principal é contribuir com a humanidade com aquilo que sou, Glorificar
o Autor da Vida e viver uma vida abundante, fértil e feliz.
SM – Em que momento da sua vida você
se viu atraído pelo tema relacionamento?
R- Quando me percebi a caminho da fobia
social; do “antissocialismo”, enfim, relacionava-me muito mal – comigo, com as
pessoas, com o autor da vida. Por tudo o que vivi, por ser introvertido e
sempre muito “caseiro”, tive um encontro com os livros – Eles foram fundamentais
para mim e meu desenvolvimento como um todo e, em especial, o livro dos livros:
As Sagradas Escrituras! Em meio às minhas leituras, fui percebendo a
importância e vitalidade que há nos relacionamentos. Tudo é relacionamento e
relacionamento é tudo! Ninguém é capaz de viver só – desde o seu nascimento até
a sua morte. É um fato inquestionável: Todos precisam de todos! Quem nega isso,
sofrerá em demasia e terá uma forma nociva de conviver consigo mesmo. Até
aquelas pessoas que nos fazem mal, são necessárias para o nosso amadurecimento
e crescimento existencial. Então, cheguei a seguinte conclusão: “Se não é
possível viver sem se relacionar, então é melhor que eu aprenda a me relacionar
bem – comigo, com os outros, com a natureza e com o autor da vida”.
SM –
Você tem um livro. Nos fale sobre ele.
R- Bem. O nome do livro é “Investindo em Relacionamentos:
Autoconhecimento e amor próprio são essenciais”. Não é um livro
religioso... Também não é um manual de autoajuda. Apesar de ter Jesus como
referência em meus escritos, a intenção é ter o privilégio de citar o ser
humano que mais investiu em relacionamentos e que mais investiu no ser humano,
pois Ele sabia se relacionar como ninguém. Era conhecedor da alma e dos anseios
humanos, ele ouvia o que os ouvidos não eram capazes de captar, ele via o que
os olhos não eram capazes de enxergar. Inquestionavelmente, ele era proeminente
na arte de se relacionar; de tocar a alma humana.
Meu livro tem como eixo central o
relacionamento interpessoal geral e o intrapessoal (a relação consigo mesmo),
contudo, discorro também sobre outros tipos de relações de maneira superficial,
exceto, as amorosas. O livro não é sobre relacionamento amoroso, apesar de ser
útil também para este fim.
Minha intenção é levar as pessoas a
compreenderem a importância existencial que há nas relações e que, portanto, é
imprescindível, para quem deseja construir uma vida significativa e feliz,
aprender a se relacionar de maneira saudável e profunda. Meu livro é uma boa
mistura de prática e teoria. Infelizmente, por algum motivo, há pouquíssimo
investimento nos relacionamentos e as consequências disso se ver por toda
parte. Atualmente, há uma inversão: Pessoas são usadas e objetos são amados;
triste, porém, real. É preciso mudar de direção.
Para finalizar, o Homem de Nazaré é a minha
fonte de sabedoria relacional e existencial. Para mim, Ele é o Mestre dos mestres
na arte de se relacionar, deixou princípios relacionais e existenciais
riquíssimos. Convido os leitores a ler os quatro evangelhos, não como um
religioso, mas como um ser humano que deseja “melhorar e aprofundar” suas
relações. Lembrem-se que, “Investir em relacionamentos é investir na vida”,
pois essa foi à constatação mais importante que apreendi dos ensinamentos do
Homem de Nazaré.
SM –
Qual é a parte mais difícil de produzir um livro?
R- VENCER A SI MESMO durante todo o processo,
sem dúvidas esse é o Desafio dos desafios. Claro que existem outros, porém, são
secundários: A falta de recursos; falta de pessoas para apoiar e capital para
investir; o não reconhecimento; a aceitação também é outro desafio; a
inexperiência da juventude também e tantos outros, mas que não foram capazes de
me paralisar.
SM – Você estuda e escreve sobre
relacionamentos, em seu livro, você aborda alguma coisa sobre a relação do
casal na área sexual?
R- No momento, não. Nesse primeiro volume, eu
primo pelo relacionamento interpessoal geral. Contudo, em meu TCC (Trabalho de
Conclusão de Curso), focarei no tema da relação amorosa do casal e, certamente,
a área sexual fará parte. Contudo, ainda é necessário me aprofundar nos
estudos.
SM –
Você é cristão e solteiro, ok? Como você vê a relação de alguém que está na sua
posição (cristão, solteiro e jovem) em relação a sexualidade?
R- Não costumo me denominar de Cristão, algo
pessoal. Prefiro ser chamado de um “Cristão sem Fronteiras”. Sim, sou solteiro.
É algo desafiador. Atualmente, tanto pelo tabu que ainda existe quanto pela
banalização do sexo, se torna ainda mais desafiador e até antiquada para quem
se posiciona em sua sexualidade, tendo como referência a posição Cristã.
SM – A banalização do sexo é muito
observada em nossos dias. Qual é a expectativa de futuro na área da sexualidade
para a humanidade?
R- Concordo com sua afirmação. A resposta
para esta pergunta é, só Deus pode dizer (risos)! Contudo, posso conjecturar
que se o processo de banalização continuar, consequências não tão boas assolarão
o indivíduo e a humanidade, em diversos âmbitos: emocional, psicológico,
social, biológico e espiritual.
Penso que um dos maiores presentes que o ser
humano recebeu é o Sexo, porém, como tudo na vida, se não houver equilíbrio e
sabedoria ao se usufruir, ela acaba se transformando num algoz, num instrumento
de tortura. Acredito, numa análise superficial, se houver uma mudança de mente
(conscientização) no que se refere do que é a “sexualidade (o sexo faz parte da
sexualidade)” e se aprender a vivê-la em plenitude, é provável que com o passar
do tempo à banalização tanto de outros tempos quanto do tempo atual, podem,
processualmente, serem eliminadas.
A meu ver, o ponto inicial é: Deixar bem
claro o que é Sexo e o que é Sexualidade. Sem complexidades, mas com
objetividade e quebrando tabus. E, claro, agir maciçamente num processo de
conscientização e instrução, mas ter paciência e persistência no que se refere
às transformações. Afinal de contas, o sexo banalizado nos dias atuais, não
nasceu pronto, mas é fruto de séculos e séculos de história, isto é, é um
produto socio-histórico-político. E como levou um tempo para ser construído,
precisa de tempo para ser “destruído” e substituído por outro paradigma que
seja benéfico para o ser pessoal/social e para toda a humanidade.
Poucos querem falar sobre o assunto, pois, o
assunto é complexo, polêmico e demanda uma visão holística e, claro, muito
“jogo de cintura”. Admiro os que se “jogam” nesse mar.
SM –
Por favor, deixe uma palavra que julgar importante para os nossos leitores.
R- “Nunca desistam de seus sonhos, pois,
nunca se precisou tanto de “sonhadores-realizadores” quanto nos tempos atuais.”.
SM –
É sempre bom ter sangue novo conosco. Alguém que busca melhorar a sua vivência
e ainda leva ajuda aos que precisam. Parabéns e gratidão são as palavras que
finalizo esta entrevista!
R- Eu que agradeço pela oportunidade! E me
coloco a disposição no que puder ser útil. Finalizo também os parabenizando e
agradecendo-os. Até breve, seres humanos de inestimável valor.
Abaixo, vocês encontrarão todos os
contatos de nosso entrevistado e os meios que poderão adquirir o livro. Deixem
um comentário e concorra a dois livros digitais, um presente do nosso blog para
você que está sempre conosco! Abraço fraterno!
A partir de Outubro de 2016, o endereço do
site será: www.jhonathanmoreira.com