Olá
queridos e queridas! Sejam
bem-vindos e bem-vindas!
Hoje,
trataremos de um assunto muito diferente, mas que está adentrando às nossas
vidas e lares com muito mais força e sem pedir licença. E, quando algumas
pessoas percebem, já é tarde demais. Estamos falando sobre a questão do
suicídio!
Infelizmente,
todos estamos sujeitos às demandas oriundas destes dias atuais... dias de
incertezas, intensos sofrimentos psíquicos, insegurança e sensação de
impotência... dias em que a família está se desestruturando e o individualismo
avança sem freio algum... ainda há uma sensação terrível de solidão em um
planeta com mais de 7 bilhões de habitantes.
Infelizmente,
alguns temas não resolvidos na mente das pessoas como: ter sofrido abuso sexual
na infância – ASI, na adolescência ou fase adulta mesmo, estupro, gravidez
precoce ou não desejada, confusão quanto à orientação sexual, a auto culpa pelo
fato de ser viciado em sexo, pornografia e/ou masturbação, sensação de vazio
pelo fato do excesso de sexo casual, dificuldades em lidar com as parafilias,
disfunções, DSTs e tantas outras situações relacionadas à sexualidade, levam
muita gente a pensar em suicídio como meio de resolver a situação ou uma
maneira de findar o sofrimento.
E,
por isto que nosso blog se preocupou e se preocupa com estes assuntos tão
fortemente disseminados em nossa sociedade, então, vamos fazer algumas
considerações sobre este tema: Suicídio!
Então, vamos lá...
Então, vamos lá...
Então,
vamos pensar no que as pessoas ao nosso redor estão enfrentando e perceber que
é necessário um olhar mais criterioso para entender a possibilidade de uma
tentativa de suicídio. E, isto, pode ser observado no dia a dia de uma pessoa
como: o que ela fala, a mudança de comportamento, as conversas, dentre outras
coisas.
Ao
menor sinal da possibilidade de suicídio, descubra o grau de seriedade e
vontade que a pessoa demonstra por este assunto e tente observar as
considerações abaixo:
1-
Verificar esta possibilidade, através de uma conversa do dia a dia, perguntando
o que a pessoa pensa sobre o suicídio.
2-
Prestar atenção aos fatores de risco e ver se a pessoa já tentou algo parecido
anteriormente.
3-
Descobrir se um parente ou amigo próximo já tenha passado por isto.
4-
Considerar se a pessoa já passou por profundas situações vergonhosas e
marcantes não apenas na área da sexualidade e está abatida e desolada.
5-
Informar-se se ela sofreu perdas em geral que vão desde um relacionamento
interrompido de forma brusca, perda de um filho, exposição da vida íntima na
internet, vale para perda de saúde relacionadas às doenças como: câncer,
contração do vírus da AIDS, etc.
6-
Observar como a pessoa fala sobre si mesma com descaso, com palavras
autodepreciativa, falta de ânimo, sem esperança, constante sensação de vazio,
fracasso e solidão, mesmo quando está perto de muita gente.
7-
Considerar as mudanças repentinas no comportamento, no humor, nas emoções em
geral.
8-
Verificar se a pessoa com pensamentos e ideias suicidas está visitando lugares
propícios para o suicídio como: viadutos muito altos, topos de prédio e até
mesmo rios, praias, etc.
a-
Estar sempre em contato com a pessoa que precisa de ajuda, pois ela precisa
acreditar que alguém se importa com a existência dela.
b-
Escutar a pessoa com atenção e expor que sente muito por ela estar passando por
este momento.
c-
Dar uma palavra de incentivo vazia como: “isto passa” “deixe de bobagem”, não
ajudará muito, talvez até atrapalhe ainda mais a situação. Apenas diga que está
junto e que pode contar com você.
d-
Acompanhar a pessoa estando ao lado dela é fundamental para que a mesma saiba
que você se importa.
e-
Chamar alguém para estar presente quando você não puder estar junto.
f-
Procurar ajuda profissional é fundamental para que a pessoa saia desta
condição. Pode ser um terapeuta, sacerdote, psicólogo ou outro profissional
experiente na prevenção de suicídios.
g-
Incentivar a pessoa a ter uma vida saudável. Uma das maneiras de evitar que um
suicídio e futuras crises ocorram é incentivá-la a viver de forma saudável como:
comer bem, dormir o bastante, praticar atividades físicas e socializar.
h-
Cuidar-se! Cuidar de uma pessoa com ideias suicida é uma tarefa esgotante para
o corpo, para a mente e para o emocional. Cuide de si mesmo e faça suas coisas,
assim como tem feito com a pessoa em questão.
i-
Reconhecer os possíveis sinais de que a pessoa em questão só está abusando emocionalmente
de você para conseguir algo. Se este for o caso, depois de constatado, apenas
deixe-a e siga seu caminho em paz!
j-
Ligar para o CVV – Centro de Valorização da Vida no número 141 para conseguir
ajuda caso ache que ela realmente tentará se matar. Acesse http://www.cvv.org.br/
k- Desenvolver a espiritualidade da pessoa através de leituras de fé e orações.
k- Desenvolver a espiritualidade da pessoa através de leituras de fé e orações.
Claro
que, há vários fatores de risco que levam uma pessoa a ter ideias suicidas, no
entanto, como um blog que fala a respeito do tema da sexualidade, mostramos que
o assunto central desta postagem está relacionado também com os assuntos
principais sobre sexualidade.
Então, segue uma lista de outras possibilidades em que a pessoa possa vim a pensar em suicídio como os transtornos mentais: a depressão ou transtorno bipolar (maníaco-depressivo), álcool ou abuso de substâncias ou dependência, a esquizofrenia, o transtorno de personalidade ou comportamento anti-social, o transtorno de conduta, transtornos psicóticos transtornos de ansiedade, impulsividade e agressividade, etc.
Obs.:
Mas é preciso levar em consideração que, a grande maioria das pessoas com
transtornos mentais ou outros fatores de risco de suicídio não vão,
necessariamente, se envolver em comportamentos que levem aos suicídios.
Devemos lembrar que evitar os suicídios devem ser prioridade atualmente. Principalmente quando olhamos à nossa volta e vemos o que vem acontecendo no mundo e no Brasil também!
Havia
muito mais para relatar aqui, no entanto, fica apenas um alerta sobre o
suicídio e o fato dele poder ser ligado às demandas de uma sexualidade desestruturada.
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Um
abraço a todos e até a próxima!
Rai Godoy - Especialista em Sexualidade, Inteligência Emocional e Analista de Perfil Comportamental - Life Coach - Conselheira Profissional - Membro da ABRASEX, SBRASH e SLAC.



