domingo, 25 de junho de 2017

O Suicídio e a Sexualidade!

Olá queridos e queridas! Sejam bem-vindos e bem-vindas!

Hoje, trataremos de um assunto muito diferente, mas que está adentrando às nossas vidas e lares com muito mais força e sem pedir licença. E, quando algumas pessoas percebem, já é tarde demais. Estamos falando sobre a questão do suicídio!

Infelizmente, todos estamos sujeitos às demandas oriundas destes dias atuais... dias de incertezas, intensos sofrimentos psíquicos, insegurança e sensação de impotência... dias em que a família está se desestruturando e o individualismo avança sem freio algum... ainda há uma sensação terrível de solidão em um planeta com mais de 7 bilhões de habitantes.

Infelizmente, alguns temas não resolvidos na mente das pessoas como: ter sofrido abuso sexual na infância – ASI, na adolescência ou fase adulta mesmo, estupro, gravidez precoce ou não desejada, confusão quanto à orientação sexual, a auto culpa pelo fato de ser viciado em sexo, pornografia e/ou masturbação, sensação de vazio pelo fato do excesso de sexo casual, dificuldades em lidar com as parafilias, disfunções, DSTs e tantas outras situações relacionadas à sexualidade, levam muita gente a pensar em suicídio como meio de resolver a situação ou uma maneira de findar o sofrimento.

E, por isto que nosso blog se preocupou e se preocupa com estes assuntos tão fortemente disseminados em nossa sociedade, então, vamos fazer algumas considerações sobre este tema: Suicídio!

Então, vamos lá...

A vida apresenta situações que podem deixar a maioria das pessoas mais susceptível ao suicídio e isto vai depender de como esta pessoa se encontra no momento em que as situações difíceis se apresentam. Assim, conhecendo estes dias atuais e os problemas oriundos destes novos tempos é primordial para ajudarmos e sermos ajudados a não entrar nesta condição de potenciais suicidas. Então, o cuidado uns pelos outros é muito importante para que este mal não sobrevenha sobre as pessoas e, mesmo que ele chegue, estejamos alertas para que não se realize este desejo que só traz dor a todos.

Então, vamos pensar no que as pessoas ao nosso redor estão enfrentando e perceber que é necessário um olhar mais criterioso para entender a possibilidade de uma tentativa de suicídio. E, isto, pode ser observado no dia a dia de uma pessoa como: o que ela fala, a mudança de comportamento, as conversas, dentre outras coisas.

Ao menor sinal da possibilidade de suicídio, descubra o grau de seriedade e vontade que a pessoa demonstra por este assunto e tente observar as considerações abaixo:

1- Verificar esta possibilidade, através de uma conversa do dia a dia, perguntando o que a pessoa pensa sobre o suicídio.

2- Prestar atenção aos fatores de risco e ver se a pessoa já tentou algo parecido anteriormente.

3- Descobrir se um parente ou amigo próximo já tenha passado por isto.

4- Considerar se a pessoa já passou por profundas situações vergonhosas e marcantes não apenas na área da sexualidade e está abatida e desolada.

5- Informar-se se ela sofreu perdas em geral que vão desde um relacionamento interrompido de forma brusca, perda de um filho, exposição da vida íntima na internet, vale para perda de saúde relacionadas às doenças como: câncer, contração do vírus da AIDS, etc.

6- Observar como a pessoa fala sobre si mesma com descaso, com palavras autodepreciativa, falta de ânimo, sem esperança, constante sensação de vazio, fracasso e solidão, mesmo quando está perto de muita gente.

7- Considerar as mudanças repentinas no comportamento, no humor, nas emoções em geral.

8- Verificar se a pessoa com pensamentos e ideias suicidas está visitando lugares propícios para o suicídio como: viadutos muito altos, topos de prédio e até mesmo rios, praias, etc.

Cuidando de pessoas com ideias suicidas:

a- Estar sempre em contato com a pessoa que precisa de ajuda, pois ela precisa acreditar que alguém se importa com a existência dela.

b- Escutar a pessoa com atenção e expor que sente muito por ela estar passando por este momento.

c- Dar uma palavra de incentivo vazia como: “isto passa” “deixe de bobagem”, não ajudará muito, talvez até atrapalhe ainda mais a situação. Apenas diga que está junto e que pode contar com você.

d- Acompanhar a pessoa estando ao lado dela é fundamental para que a mesma saiba que você se importa.

e- Chamar alguém para estar presente quando você não puder estar junto.

f- Procurar ajuda profissional é fundamental para que a pessoa saia desta condição. Pode ser um terapeuta, sacerdote, psicólogo ou outro profissional experiente na prevenção de suicídios.

g- Incentivar a pessoa a ter uma vida saudável. Uma das maneiras de evitar que um suicídio e futuras crises ocorram é incentivá-la a viver de forma saudável como: comer bem, dormir o bastante, praticar atividades físicas e socializar.

h- Cuidar-se! Cuidar de uma pessoa com ideias suicida é uma tarefa esgotante para o corpo, para a mente e para o emocional. Cuide de si mesmo e faça suas coisas, assim como tem feito com a pessoa em questão.

i- Reconhecer os possíveis sinais de que a pessoa em questão só está abusando emocionalmente de você para conseguir algo. Se este for o caso, depois de constatado, apenas deixe-a e siga seu caminho em paz!

j- Ligar para o CVV – Centro de Valorização da Vida no número 141 para conseguir ajuda caso ache que ela realmente tentará se matar. Acesse http://www.cvv.org.br/

k- Desenvolver a espiritualidade da pessoa através de leituras de fé e orações.

Claro que, há vários fatores de risco que levam uma pessoa a ter ideias suicidas, no entanto, como um blog que fala a respeito do tema da sexualidade, mostramos que o assunto central desta postagem está relacionado também com os assuntos principais sobre sexualidade.

Então, segue uma lista de outras possibilidades em que a pessoa possa vim a pensar em suicídio como os transtornos mentais: a depressão ou transtorno bipolar (maníaco-depressivo), álcool ou abuso de substâncias ou dependência, a esquizofrenia, o transtorno de personalidade ou comportamento anti-social, o transtorno de conduta, transtornos psicóticos transtornos de ansiedade, impulsividade e agressividade, etc. 

Obs.: Mas é preciso levar em consideração que, a grande maioria das pessoas com transtornos mentais ou outros fatores de risco de suicídio não vão, necessariamente, se envolver em comportamentos que levem aos suicídios.

Devemos lembrar que evitar os suicídios devem ser prioridade atualmente. Principalmente quando olhamos à nossa volta e vemos o que vem acontecendo no mundo e no Brasil também!

Havia muito mais para relatar aqui, no entanto, fica apenas um alerta sobre o suicídio e o fato dele poder ser ligado às demandas de uma sexualidade desestruturada.
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Um abraço a todos e até a próxima!

Rai Godoy - Especialista em Sexualidade, Inteligência Emocional e Analista de Perfil Comportamental - Life Coach - Conselheira Profissional - Membro da ABRASEX, SBRASH e SLAC.
 
 



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