
No decorrer da leitura deste texto, vocês terão algumas
palavras ou frases em negrito, prestem bem a atenção, pois são alertas que
servem para nossa reflexão!
O vírus HPV...
Vocês sabiam que a sigla HPV traduzida do inglês significa:
papilomavírus humano e são vírus capazes de infectar a pele ou as mucosas?
É muito frequente e também transitória a infecção
pelo HPV, mas na maioria das vezes, regride de forma espontânea. No entanto, a
infecção que persiste é causada, comumente, por um tipo viral oncogênico (que tem
o potencial para causar câncer). Assim, se as lesões causadas pela infecção
pelo HPV aparecerem, não forem identificadas e tratadas, “podem progredir para
o câncer, principalmente no colo do útero, mas também na vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca”. Assim, os
homens também devem se preocupar e ficarem alertas, pois o HPV não é um vírus
que atinge apenas as mulheres.
Tipos de HPV
Há mais de 150 tipos diferentes de HPV e, cerca de
40 tipos podem infectar o trato ano-genital. Como já foi dito, o HPV pode
causar câncer e são pelo menos 13 tipos considerados oncogênicos. Dentre os HPV
de alto risco oncogênicos, os tipos 16 e 18 estão presentes em 70% dos casos de
câncer do colo do útero.
Câncer do
colo do útero...
“É um tumor que se desenvolve a partir de
alterações no colo do útero, que se localiza no fundo da vagina. Essas
alterações são chamadas de lesões precursoras, são totalmente curáveis na
maioria das vezes e, se não tratadas, podem, após muitos anos, se transformar
em câncer.”
Sinais de câncer do colo do útero
Segundo o INCA, as “lesões precursoras ou o câncer em estágio inicial, seja em homens ou em
mulheres, não apresentam sinais ou sintomas e, também, pode regredir
espontaneamente. Mas se a doença avança podem aparecer sangramento vaginal,
corrimento e dor,” mas nem sempre nesta ordem.
Habitualmente as infecções pelo HPV se apresentam
como lesões microscópicas ou não produzem lesões, o que é denominado de
infecção latente. Quando as lesões não são visíveis, isto não significa a
garantia de que o HPV não esteja presente, mas apenas que não está produzindo
doenças.
Prevenindo
o câncer do colo do útero:
Quem? Mulheres entre 25 e 64 anos, que têm ou já tiveram
atividade sexual. Os dois primeiros exames devem ser feitos com intervalo de um
ano e, se os resultados forem normais, o exame passará a ser realizado a cada
três anos.
Como? – De acordo o INCA, “apesar de sempre recomendado, o uso de
preservativo (camisinha) durante todo contato sexual, com ou sem penetração,
não protege totalmente da infecção pelo HPV, pois não cobre todas as áreas
passíveis de ser infectadas. Na presença de infecção na vulva, na região
pubiana, perineal e perianal ou na bolsa escrotal, o HPV poderá ser transmitido
apesar do uso do preservativo. A camisinha feminina, que cobre também a vulva,
evita mais eficazmente o contágio se utilizada desde o início da relação
sexual.” Qual relação sexual começa com
a camisinha feminina?
-Com a vacinação contra o HPV antes do início da
vida sexual e fazendo o exame preventivo (de Papanicolaou ou citopatológico),
que pode detectar as lesões precursoras. Quando essas alterações que antecedem
o câncer são identificadas e tratadas é possível prevenir a doença em 100% dos
casos.
“Existem duas vacinas profiláticas contra HPV
aprovadas e registradas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
e que estão comercialmente disponíveis: a vacina quadrivalente, da empresa
Merck Sharp & Dohme (nome comercial Gardasil), que confere proteção contra
HPV 6, 11, 16 e 18; e a vacina bivalente, da empresa GlaxoSmithKline (nome
comercial Cervarix), que confere proteção contra HPV 16 e 18.”
Observem
que as vacinas acima indicadas, confere proteção apenas contra 02 ou 04 tipos
de HPV, no entanto como já alertamos: Há mais de 150 tipos diferentes de HPV e,
cerca de 40 tipos podem infectar o trato ano-genital. Pelo menos 13 tipos são
considerados oncogênicos. Já sabemos que os tipos 16 e 18 estão presentes em
70% dos casos de câncer do colo do útero, mas não há vacinas que previnem os
muitos outros tipos de HPV.
Onde? Nos postos de coleta de exames preventivos
ginecológicos do SUS estão disponíveis em todos os estados do País e os exames
são gratuitos.
Alguns dados no mundo...
Segundo o INCA, “aproximadamente 291 milhões de
mulheres no mundo são portadoras do HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos
tipos 16, 18 ou ambos. Comparando-se esse dado com a incidência anual de
aproximadamente 500 mil casos de câncer do colo do útero, conclui-se que o
câncer é um desfecho raro, mesmo na presença da infecção pelo HPV. Ou seja, a
infecção pelo HPV é um fator necessário, mas não suficiente, para o
desenvolvimento do câncer do colo do útero.”
“Estudos no mundo comprovam que 80% das mulheres sexualmente
ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas
vidas. Essa percentagem pode ser ainda maior em homens. Estima-se que entre 25%
e 50% da população feminina e 50% da população masculina mundial esteja
infectada pelo HPV. Porém, a maioria das infecções é transitória, sendo
combatida espontaneamente pelo sistema imune, regredindo entre seis meses a
dois anos após a exposição, principalmente entre as mulheres mais jovens.” Mas
cuidado, pois “a infecção por HPV pode não induzir imunidade natural e, além
disso, pode ocorrer contato com outro tipo viral”. Assim sendo, se alguém foi infectado pelo HPV, após
tratamento, ainda há possibilidade de novo contágio!
Outros fatores que aumentam o risco de câncer...
Estão interligados e aumentam o risco do câncer do
colo do útero que vão além da infecção pelo HPV: imunidade, genética e comportamento
sexual como: o início precoce da vida
sexual e o excesso de parceiros sexuais. O número elevado de gestações, o
uso de pílula anticoncepcional e até a “idade também interfere nesse processo,
sendo que a maioria das infecções por HPV em mulheres com menos de 30 anos
regride espontaneamente, ao passo que acima dessa idade a persistência é mais
frequente".
Manifestações
da infecção pelo HPV
Estima-se que somente cerca de 5% das pessoas
infectadas pelo HPV desenvolverá alguma forma de manifestação e a infecção pode
se manifestar de duas formas: clínica e subclínica.
“As lesões clínicas se apresentam como verrugas,
são tecnicamente denominadas condilomas acuminados e popularmente chamadas crista de galo, figueira ou cavalo de crista.
Têm aspecto de couve-flor e tamanho variável. Nas mulheres podem aparecer no
colo do útero, vagina, vulva, região pubiana, perineal, perianal e ânus. Em
homens podem surgir no pênis (normalmente na glande), bolsa escrotal, região
pubiana, perianal e ânus. Essas lesões também podem aparecer na boca e na
garganta em ambos os sexos.
As infecções subclínicas (não visíveis ao olho nu)
podem ser encontradas nos mesmos locais e não apresentam nenhum sintoma ou
sinal.
Tratamento
para a infecção pelo HPV
Não há tratamento específico para eliminar o vírus.
Entretanto, o tratamento das lesões clínicas deve ser individualizado,
dependendo da extensão, número e localização. Podem ser usados laser,
eletrocauterização, ácido tricloroacético (ATA) e medicamentos que melhoram o
sistema de defesa do organismo.
O
tratamento apropriado das lesões precursoras é imprescindível para a redução da
incidência e mortalidade pelo câncer do colo uterino.
Sobre as lesões...
De baixo grau não oferecem maiores riscos, tendendo
a desaparecer mesmo sem tratamento na maioria das mulheres. No entanto, a
recomendação é que se repita o exame preventivo no prazo de seis meses.
No Brasil
“O Ministério da Saúde, em 2014, iniciou a
implementação no Sistema Único de Saúde, da vacinação gratuita contra o HPV em
meninas de 9 a 13 anos de idade, com a vacina quadrivalente. Esta faixa etária
foi escolhida por ser a que apresenta maior benefício pela grande produção de
anticorpos e por ter sido menos exposta ao vírus por meio de relações sexuais.”
“As diretrizes brasileiras recomendam, após
confirmação colposcópica ou histológica, o tratamento excisional das Lesões
Intra-epiteliais de Alto Grau, por meio de exérese da zona de transformação
(EZT) por eletrocirurgia. Mas, atenção,
só o médico, após a avaliação de cada caso, pode recomendar a conduta mais adequada.”
Médicos
indicados para o tratamento da infecção por HPV
Ginecologistas, urologistas ou proctologistas podem
tratar pessoas com infecção por HPV. Outros especialistas podem ser indicados
após análise individual de cada caso.
Transmissão
do vírus HPV:
Ocorre por contato direto com a pele ou mucosa infectada. E a principal forma é pela via sexual, que inclui contato
oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Assim sendo, o contágio com o HPV pode ocorrer mesmo na
ausência de penetração vaginal ou anal. Mas o fato de ter mantido relação
sexual com uma pessoa infectada pelo HPV não significa que obrigatoriamente
ocorrerá transmissão da infecção, mas não
sabemos qual é o risco por não conhecermos a contagiosidade do HPV. O INCA
avisa que, “apesar da ansiedade ocasionada pela possibilidade de contaminação,
não é indicado procurar diagnosticar a presença do HPV. As pessoas expostas ao
vírus devem ficar atentas para o surgimento de alguma lesão, mas não adianta
procurar o médico no dia seguinte, pois isto pode levar semanas a meses para
ocorrer. As mulheres devem obedecer à periodicidade de realização do exame
preventivo (Papanicolaou).”
Outra forma de transmissão do HPV é durante o
parto. Vale lembrar que, a ocorrência de infecção pelo HPV durante a gravidez
não implica em má formação do feto.

O INCA observa, “não está comprovada a
possibilidade de contaminação por meio de objetos, do uso de vaso sanitário e
piscina ou pelo compartilhamento de toalhas e roupas íntimas”. Mas não custa ser cautelosos na hora de
utilizar banheiros públicos e fazer uso de roupas íntimas e toalhas. Todo
cuidado é pouco contra este vírus ou qualquer outro tipo de doença contagiosa!
Calendário da vacinação contra o HPV
Em 2016, o Ministério da Saúde adotou o calendário
de duas doses sendo a segunda dose seis meses após a primeira. As mulheres
entre 9 e 26 anos com HIV devem receber três doses, sendo a terceira após 60
meses (0, 6 e 60 meses).
Quem pode ser vacinado?
Meninas de 9 a 13 anos de idade têm garantidas a
vacina gratuita no SUS. Outros grupos podem dispor das vacinas em serviços
privados, se indicado por seus médicos.
De acordo com o registro na Anvisa, a vacina
quadrivalente é indicada para mulheres e homens entre 9 e 26 anos, e vacina
bivalente é indicada para mulheres entre 10 e 25 anos. Novos estudos mostraram
que as vacinas também são seguras para mulheres com mais de 26 anos, e os
fabricantes já iniciaram os procedimentos para que a Anvisa aprove seus
produtos para faixas etárias mais avançadas. No momento, as clínicas não
estão autorizadas a aplicar as vacinas em faixas etárias superiores às
estabelecidas pela Anvisa.
Ambas as vacinas possuem maior indicação para
meninas que ainda não iniciaram a vida sexual, uma vez que apresentam maior
eficácia na proteção de indivíduos não expostos aos tipos virais presentes nas
vacinas. Países que adotam a vacinação em programas nacionais de imunização
utilizam a faixa etária de 9 a 13 anos.
Fique
atento: Nenhuma
das vacinas é terapêutica, ou seja, não há eficácia contra infecções ou lesões
já existentes. E mais, “não há, até o momento, evidência científica de
benefício estatisticamente significativo em vacinar mulheres previamente
expostas ao HPV. Isso quer dizer que algumas mulheres podem se beneficiar e
outras não. Nesses casos, a decisão sobre a vacinação deve ser individualizada,
levando em conta as expectativas e a relação custo-benefício pessoal.” INCA
Um pouco
mais...
“Após o
início da atividade sexual a possibilidade de contato com o HPV aumenta
progressivamente: 25% das adolescentes apresentam infecção pelo HPV durante o
primeiro ano após iniciação sexual e três anos depois esse percentual sobe para
70%.”
As vacinas são seguras e bem toleradas, pelo menos
aos vírus que elas se propõem a prevenir. Os eventos adversos mais observados
incluem dor, inchaço e vermelhidão no local da injeção e dor de cabeça de intensidade
leve a moderada.
A vacina é
contra indicada para:
Gestantes, indivíduos acometidos por doenças agudas,
com hipersensibilidade aos componentes (princípios ativos ou excipientes) de
imunobiológicos. E, segundo o INCA, “há pouca informação disponível quanto à
segurança e imunogenicidade em indivíduos imunocomprometidos”.
Nosso intuito com este texto foi trazer um pouco
mais de luz às questões importantes relacionadas a área da sexualidade e que,
muitas vezes, ficamos desinformados ou mal informados!
Deixe seu comentário e se gostou, compartilhe!
Agradecemos a sua visita ao nosso Blog e desejamos
uma vida de muita saúde para você e sua família!
Referências Webgráficas
Portal do INCA - HPV e câncer - Perguntas mais frequentes. Disponível em http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/hpv-cancer-perguntas-mais-frequentes
acesso em 06.06.2016
Ramos, S. P., HPV.
Disponível em http://www.gineco.com.br/saude-feminina/doencas-femininas/hpv/ acesso em 06.06.2016
Muito bom esses esclarecimentos. Conhecimento e atitude, aliados importantes na prevenção e tratamento. Obrigada, Ray!💋💕
ResponderExcluirHello, everyone! I,m here to explore blogs and forum about the wonderful and most safe cure for (Herpes Virus).I was positive to the deadly virus called herpes and i lost hope because i was out casted and rejected even by my closet friends.i searched on-line to know and enquirer about cure for Herpes and i read someone testimony on how he was cured from Herpes so i decided to contact the same herbalist because i know that nature has the power to heal everything.i contacted him to know how he can help me and he told me never to worry that he will heal me with the natural herbs from God!after 2 days of contacting him, he told me that the cure has been ready and he sent it to me via DHL and it got to me after 3 days!i used the med as he instructed me (MORNING and EVENING) and i was cured!its really like a dream but i am so happy!thats the reason i decided to also add more comment of Him so that more can be saved just like me!and if you need his help, you can email him on nativehealthclinic@gmail.com or whatsapp +2348140073965 I,m neme amber and you can get intouch with me via nemeamber@gmail.com..Contact him for help atHerpes virusHIV/AIDS CANCER COPD BRAIN TUMOR All kind of virus and disease
ExcluirEu sou Becky Kelvin Alberto de Winnipeg, Manitoba Canadá. Estou muito feliz pela grande ajuda prestados Dr.Water Isso para mim, estou aqui para dar o meu testemunho sobre Dr.water que me ajudou na minha vida. Eu estava infectado com HIV há quatro anos, eu fui a muitos hospitais para o tratamento, mas não houve solução, até que um dia fiel, eu vi blog on-line onde alguém disse Dr.water curado uma mulher que teve também a infecção pelo HIV e então eu vi ainda novamente outra mulher dizendo Dr.Water curou de Herpes. Eu decidi entrar em contato com ele através de seu e-mail, eu lhe disse que era HIV positivo há quatro anos, ele disse que pode me curar se eu posso confiar nele. Ele pediu a minha foto e ele também me pediu para enviar dinheiro para o tratamento para preparar o medicamento. Fiz o que ele disse e enviou um remédio herbal para mim no Canadá. Após 7 dias de usar seus medicamentos i foi para o hospital e eu foi testado HIV negativo, eu não podia acreditar, eu fui a quatro hospitais diferentes e os testes foram todos negativos. É muito surpreendente mas é a verdade. Agora eu acredito que todos estes testemunhos sobre ele na Internet, ele é realmente um grande homem, este é o Seu e-mail: drwaterhivcurecentre@gmail.com ou número de telefone + 23490-5020-5019.
ResponderExcluirse você está tendo HIV, Herpes, Câncer, Sífilis, asma, diabetes, vírus do papiloma humano (HPV), hepatite B ou qualquer outra doença, você precisa entrar em contato pode este grande e Herbalist lançador de magias na (drwaterhivcurecentre@gmail.com ou + 23490- 5020-5019)
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este é o meu e-mail: beckykelvinalberto@gmail.com
Je suis ici pour témoigner de la façon dont mon virus Herpes a été guéri par le Dr Lewis.
ResponderExcluirJe suis Catherine Peterliu, du Texas, États-Unis. J'étais dans une relation avec un gars et nous avons eu des relations sexuelles non protégées pour la première fois et en l'espace d'une journée, j'ai eu une grosse bosse sur le pli de ma cuisse et de mon vagin. après quelques jours, il a commencé à faire de plus en plus mal. Je lui ai dit de prendre une photo pour moi, et ça ressemblait à des plaies ouvertes, comme si des insectes mordaient ma peau ou quelque chose du genre. Alors je suis allé aux urgences et ils ont dit l'herpès génital. J'étais tellement déprimé. mon copain et moi avons pleuré. il a pleuré pour moi, mais il ne savait pas qu'il en avait aussi. le lendemain, la même chose lui arrive. à ce stade, nous pensons que je lui ai donné parce que j'ai été le premier à montrer les symptômes. La phase suivante que j'ai traversée était la dépression. À ce stade, tout ce que j'ai fait était dormir et pleurer. Je me sentais comme si ma vie était finie. Je savais que je ne pourrais jamais me marier, je me sentais sale et sans valeur. J'ai été déprimé pendant environ deux mois. Je combattais les idées suicidaires et même accomplir mes tâches quotidiennes me causait beaucoup de soucis. Alors j'ai commencé à me demander s'il y aurait un remède à cette maladie, ce qui m'a amené à visiter de nombreux hôpitaux, et rien de bon n'en est sorti, jusqu'à ce que j'ai lu en ligne le témoignage d'une personne qui disait avoir été guérie avec l'aide de Dr LEWIS Spell, de cette maladie que le monde juge incurable et des larmes ont coulé sur mon visage. Ce témoignage de personne a suscité en moi un espoir qui m'a amené à contacter le Dr Lewis. Alors il nous a assuré que tout irait bien, après avoir répondu aux exigences nécessaires, il nous a envoyé un colis et nous a donné un guide d'instructions sur la façon de l'utiliser, ce que nous avons fait après 7 jours d'utilisation du médicament, l'herpès était totalement guéri. Donc, mon petit ami et moi-même sommes allés faire un test de dépistage pour chaque MST dans le livre. Tous les tests sont revenus NÉGATIF. Nous sommes également retournés à l'hôpital et le résultat a été confirmé comme négatif. Je poste mon témoignage pour aider quelqu'un qui souffre de cette maladie. N'hésitez pas à contacter le Dr LEWIS par e-mail: Lewis7temple@gmail.com ou par téléphone au +2347067468416
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