domingo, 12 de junho de 2016

Inteligência Sexual: Primeira Parte

Olá queridos, sejam bem vindos!

O texto abaixo tem como finalidade ajudar a entender um pouco mais a respeito da sexualidade, pois isto pode nos ajudar na compreensão de nossas atitudes ou mesmo na falta delas (da falta das atitudes como as escolhas e decisões, por exemplo). Ajuda, não apenas nos resultados de nossa sexualidade, mas que influi em várias áreas de nossa vida. Já temos ciência que a sexualidade é parte integrante de nós e está ligada de forma direta e indireta às dimensões de nosso ser como indivíduos biológicos, espirituais, emocionais, relacionais, etc.

Fiquem atentos, pois esta é só a primeira parte e conta sobre os resultados panorâmicos do estudo que foi transformado em um livro denominado: Inteligência Sexual – o estudo revolucionário que mostra como aumentar seu “QI sexual” e obter mais satisfação no sexo. A referência bibliográfica vocês encontrarão no final da postagem.
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Apesar de tantas falas e abordagens relacionadas com o tema da sexualidade, ainda podemos encontrar muitas pessoas confusas a respeito deste assunto. E, não pensem que estamos falando a nível de Brasil apenas, mas de lugares como os EUA que mostram que este é um assunto onde “há muito sofrimento e confusão sobre a sexualidade. Muitos e muitos dos participantes de nossa pesquisa contaram-nos que lutam para encontrar uma vida sexual feliz e satisfatória. Sentem-se sozinhos, infelizes e sem esperança, e desconfiam que todo mundo menos eles têm uma vida sexual melhor” (Conrad e Milburn, 2002, p. 25).

Diante do quadro acima apresentado (de forma bem resumida), vejamos que esta é uma realidade de nosso país e do mundo. Leiam alguns motivos pelos quais percebemos como é gritante a questão:
1- Quem lembra do trio de canibais de Pernambuco? O marido desta relação “arrumou” outra mulher mais nova e que passou a viver com eles. Com o passar do tempo, este trio estava matando mulheres e vendendo partes do seu corpo dentro de quibes para serem vendidos.

A pergunta é: Onde estava a sanidade destas três pessoas que conviveram a ponto de terem algo tão íntimo como a relação sexual e ninguém foi capaz de achar que aquilo era anormal? As duas mulheres aceitaram conviverem e até ajudarem àquele homem nos crimes. De fato, ele exercia muito poder sobre elas.

2- Um presidente popular dos EUA – Bill Clinton que, ao que parece, era um homem brilhante e um antigo acadêmico de Rhodes, mas que arriscou o seu cargo de chefe de estado de uma nação poderosa em troca de sexo oral no Salão Oval com uma mulher que tinha metade de sua idade - Monica Lewinsky.

3- Conforme *Dra Anete Guimarães, um estudo sobre sexo realizado no Brasil mostrou que o sexo era algo ruim, não prazeroso e que trazia problemas.
Quando se fala em sexo, uma das primeiras coisas que vêm a nossa mente é que este tema está relacionado a amor e prazer. Então, quando um estudo demonstra resultados como estes acima apresentados, é difícil acreditar que as pessoas não estejam confusas a respeito do tema da sexualidade.

4- Autoridades de um país como o Brasil que sai distribuindo camisinhas durante o Carnaval (e em outros eventos) e levam as pessoas a crerem que estão protegidas, não podemos pensar diferente que estas autoridades estejam confusas, enganadas, nos confundindo, ou ainda, nos enganando.

5- Conforme Dra. Conrad e Dr. Milburn (2002, p. 21), no final da década de 90, “numa pequena cidade no norte do estado de Nova York, 13 meninas – algumas de 14 anos – foram contaminadas com o vírus HIV pelo mesmo homem.” (Conrad e Milburn, 2002, p. 21).  Segundo consta, a escola em que estudavam, separava um dia do ano para educação sexual. O que é um dia para um tema que perpassa toda vida de um indivíduo como é o tema da sexualidade?

6- Ainda conforme Dra. Conrad e Dr Milburn (2002, p.21), um estudo realizado, também na década de 90 “pelo sociólogo Edward Laumann e seus colegas da Universidade de Chicago, mais de 40% das mulheres americanas e aproximadamente 33% dos homens americanos têm sérios problemas sexuais tais como falta de desejo, dificuldade de manter uma ereção ou inabilidade de chegar ao orgasmo.” (Conrad e Milburn, 2002, p. 21). E ainda como resultado de suas pesquisas, Dr Laumann descobriu “que alguns dos maiores índices de disfunção sexual encontram-se entre os jovens.
Foto do quadro - Virgínia Cardoso
Nós poderíamos ainda elencar muitas mais situações como: Porque, em uma época em que as mulheres (uma boa parte delas) estão dispostas a fazerem sexo, os homens ainda pagam por ele em prostíbulos sujos em todo o mundo?

É notório que, os eventos anteriormente alistados e tantos outros fatos relacionados à sexualidade demonstram que há algo errado na sexualidade das pessoas.

Dissemos, no início desta postagem, que o nosso texto se embasa em um livro resultante de uma pesquisa: Projeto Inteligência Sexual. Falaremos de forma panorâmica sobre os resultados obtidos.

1- Sobre a importância da atividade sexual:
- 75% dos participantes disseram que sexo é muito importante ou mais que moderadamente importante para eles
- Menos de 25% afirmaram ter uma vida sexual muito satisfatória
- Quase 50% disseram sentir vergonha de alguns de seus desejos ou comportamentos sexuais

2- Sobre as disfunções sexuais que podem impedir até a realização de uma relação sexual, vejam alguns números:
- 42% dos participantes disseram sentir falta de desejo sexual
- Cerca de 1/3 disse que há ocasiões em que não acha o sexo prazeroso
- 57% afirmaram serem incapazes de atingir o orgasmo
- Metade das mulheres jovens (18 a 29 anos) disseram que o ato sexual era fisicamente doloroso
- 33% dos homens jovens (18 a 29 anos) disseram ter problemas para conseguir ou manter uma ereção e 53% revelaram ter ejaculação precoce

                                               Mais resultados... 

Segundo os pesquisadores, os resultados revelaram que a metade dos participantes tinham uma vida sexual menos satisfatória.

Os que tinham um bom relacionamento sexual, raramente chegaram a ele com facilidade, pois até chegarem a este bom relacionamento, trilharam muitas experiências dolorosas até conseguirem identificar o problema que causavam tantas infelicidades.

Os pesquisadores disseram que o mais interessante desta pesquisa foi o fato das pessoas pesquisadas terem sido extraordinariamente francas e abertas sobre suas lutas. Os pesquisadores observaram ainda que os participantes estavam desesperados para falarem com alguém a respeito de seus problemas. No entanto, sentiam muitas dificuldades em confiar em alguém para isto. Os pesquisadores disseram também que, participantes “... nos contaram o quanto a experiência os ajudou. As pessoas querem falar sobre suas experiências com a sexualidade; só não sabem como começar – ou não têm com quem falar.” (Conrad e Milburn, 2002, p. 26).
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Bem, este primeiro texto é apenas parte de um tema que continuará nos acompanhando em nossas postagens. Aqui, apresentamos apenas algumas observações resultantes de uma pesquisa chamada Projeto Inteligência Sexual realizada em 1998.

Próxima postagem, falaremos sobre os Componentes da Inteligência Sexual e, se desejarem, deixem seus comentários abaixo e concorra a um livro! Um beijo no coração e até mais! 

Referência Bibliográfica 
Conrad S.. C. Milburn, Inteligência Sexual – o estudo revolucionário que mostra como aumentar seu “QI sexual” e obter mais satisfação no sexo. editora: Objetiva, 2002, 

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