Olá!Sejam Bem Vindos!
Conforme texto anterior, hoje estarei apresentando o resumo
do Capítulo 3 que fala sobre os resultados das pesquisas. Farei um paralelo
entre as faixas etárias e grupos específicos das décadas de 60/70 e dias
atuais.
O CASAL: Segundo as conclusões das pesquisas das
décadas de 60/70, entre os casais, foi observado que alguns casais
experimentaram maior liberdade de comunicação no trato dos assuntos sexuais.
Assim, diante da conclusão do relatório, os conselheiros matrimoniais
entenderam que, a pornografia intensificava as relações matrimoniais que se
tornaram monótonas, então deveria ser prescrita para tal finalidade.
Os artigos que descrevem os estudos
atuais quase não abordam a questão dos efeitos da pornografia na internet na
vida dos casais. E, é fato que a sexualidade, mesmo nos dias atuais, ainda é um
tabu que dificulta e inibe os casais na hora de tratarem a respeito de suas fantasias
e preferências sexuais (pois os casais não se sentem à vontade para falar sobre
as questões de sua própria sexualidade e a forma como o ato sexual pode ser mais
prazeroso – quanto a este ponto, estaremos trazendo um texto específico quando
iniciarmos uma série chamada: Inteligência Sexual, então, aguardem!)
A pornografia na internet se apresenta
como possibilidade de se tornar estímulo para alguns casais, pois as cenas
provocam e estimulam fantasias que podem alimentar o desejo e a excitação. No
entanto, muitos sexólogos não recomendam este tipo de estímulo ou mesmo, se o fazem,
é com cautela, pois existe o risco das pessoas casadas se deterem intensamente
nessa prática, comprometendo a relação conjugal e, chegando até a possibilidade
de desenvolverem transtornos psíquicos de dependência, que existem mais
malefícios do que benefícios.
Para
os indivíduos com CSC (Comportamento Sexual Compulsivo), os resultados
demonstraram que, o uso excessivo de materiais sexualmente explícitos, acabaram
por danificar seus relacionamentos íntimos. Estes indivíduos experimentaram a diminuição
da libido e sofreram com a disfunção erétil especificamente nas relações
físicas com as mulheres. Entretanto, os pesquisadores observaram que, em
relação aos materiais sexualmente explícitos a disfunção erétil não se mostrou
presente.
Diferentemente dos estudos mostrados
acima, a pesquisa realizada pelo Dr. Lajeunesse em Montreal, verificou-se que,
a pornografia não mudou a percepção dos homens a respeito das mulheres ou a
relação com tudo o que eles querem como harmoniosa e satisfatoriamente possível.
Aqueles que não puderam realizar a sua fantasia na vida real com a sua parceira
simplesmente anulavam a fantasia. Compreendeu-se assim que, a fantasia acabava
se quebrando no mundo real e os homens não queriam que suas parceiras se
parecessem com uma estrela pornô. Entretanto eu faço um alerta que, de todos os
estudos, este foi o único que teve este resultado final e, apenas para lembrar,
Lajeunesse mesmo se mostrou frustrado em relação à sua pesquisa, pois não
conseguiu indivíduos que nunca tivessem assistido pornografia para realizar um
comparativo entre eles.
ADOLESCENTES E JOVENS: Entre os adolescente e jovens, as
análises de psiquiatras, psicólogos, sexólogos, educadores sociais,
conselheiros e outros profissionais da área concluíram que, os materiais de
sexo explícito não exerciam efeitos nocivos nem em adolescentes e nem em adultos.
Assim, a comissão afirmou que a proliferação desenfreada de peças e livros
pornográficos não tinha efeito sobre o caráter do indivíduo. No relatório da
Inglaterra, o resultado da pesquisa se aproximou, em muito, das conclusões do
relatório dos EUA, em razão de o argumento dos males provenientes da
pornografia não ter sido comprovado. (lembre-se que estamos falando das décadas
de 60/70 – a internet estava ainda em fase de desenvolvimento e o público não
tinha acesso)
Nos estudos dos dias atuais descobriu-se
que os que faziam o consumo diário de pornografia na internet se interessavam
mais em tipos desviantes e ilegais de pornografia. Estes adolescentes relataram
o desejo de concretizar o que foi visto na vida real através da pornografia na
internet.
Picos de dopamina mais altos e maior
sensibilidade de recompensa foram os principais fatores em adolescentes. E,
isto levou os pesquisadores a perceberem que tanto os adolescentes quanto os
jovens eram mais vulneráveis ao vício e ao condicionamento sexual. Observou-se
ainda que, os problemas de disfunção erétil haviam aumentado nos adolescentes e
jovens que faziam uso compulsivo de pornografia.
Dr. John
Grant, médico norte americano e especialista em vício afirmou que, a cada dia
mais, atende homens com problemas relacionados à pornografia incluindo a
disfunção erétil. E, que, há aproximadamente 15 anos atrás, os seus pacientes
tinham em torno de 40 e 50 anos, no entanto, hoje em dia é frequente que
rapazes universitários com idade entre 18 e 20 anos o procurem com problemas de
disfunção erétil.
As pesquisas
atuais observaram ainda que, entre os adolescentes com idades entre 16 e 19
anos,10% das moças e 13% dos rapazes disseram que as imagens de sexo que
estavam assistindo se tornaram cada vez mais extremas. Nesta pesquisa, 1/5 dos
rapazes admitiu ser dependente da pornografia como um estimulante para terem
sexo na vida real. Verificou-se ainda que, 23% dos rapazes disseram ter tentado
parar de assistir pornografia, sem sucesso.
Tanto os adolescentes do sexo feminino,
quanto do sexo masculino (em percentuais bem diferentes) perceberam que o uso
de pornografia estava impactando seus relacionamentos ou se tornando uma
dependência. Mais de 7% dos adolescentes do sexo masculino sentiram que a
sua procura por pornografia estava ficando fora de controle.
Dra. Roberts, uma das pesquisadoras observou
que, ver pornografia agora é considerado a norma para os jovens, e com tal
disponibilidade desinibida é uma batalha difícil para parar adolescentes de
acessá-lo. Existem diferenças marcantes entre a forma como os meninos e
meninas se relacionam com a pornografia, o seu uso e sua percepção de
sexo. A educação sexual na escola precisa de abordar a realidade do sexo e
relacionamentos, e a irrealidade do que muitos jovens estão sendo expostos a
linha.
O professor Dr. Gary Wilson observou
que, os últimos pesquisadores perceberam que a pornografia na internet é muito
mais atraente do que a pornografia do passado. Os que buscam a pornografia
na internet não o fazem, motivados apenas pela nudez, mas sim pela novidade das
novas imagens que leva a excitação elevada. E tudo isto em função das infinitas
imagens que o mundo virtual oferece aos seus internautas. Com a pornografia na
Internet um rapaz consegue ver mais garotas em 10 minutos do que seus ancestrais
veriam em várias gerações.
Em Fevereiro de 2011 numa
pesquisa da Sociedade Italiana de Andrologia e Medicina Sexual ficou claro para
os pesquisadores que, a pornografia na internet estava matando o desempenho
sexual dos homens jovens. E, que a disfunção erétil entre jovens nunca tinha se
espalhado! No entanto, outros problemas ocorrem como: ansiedade, falha de
memória e falta de confiança.
A questão da disfunção
erétil (por causa do uso excessivo da pornografia na interne) entre os rapazes
com idade média de 20 anos não recuperam suas atividades sexuais tão
rapidamente como os homens de mais idade. Apesar dos mais velhos terem usado
pornografia por mais tempo, eles não começaram com a pornografia atual da
internet.
Assim, quanto mais jovem se
inicia na pornografia, mas faz fácil o vício vai ocorrer e, como resultado, a disfunção
erétil será mais difícil e demorada de ser tratada.
CRIMINOSOS SEXUAIS: Em relação aos
criminosos sexuais as pesquisas das décadas de 60 e 70 concluíram que, os
relatos dos criminosos sexuais não se diferenciavam dos outros grupos, quer em
termos de posse de pornografia ou em suas reações psicológicas ao vê-la. Mas
esta conclusão, também foi respaldada com base em outros estudos de autores anteriores
às décadas de 60/70 e, assim, servindo, para sustentar a opinião de que a
pornografia não implicou na perpetração de violências sexuais.
Segundo Dr.
John Woods da Clínica Portman em Londres (que é especializada em ajudar pessoas
de todas as idades com problemas de comportamento sexual), havia muito poucos
casos em que a pornografia na internet estava envolvida no comportamento
ofensivo de um jovem e que é difícil provar que existe uma ligação entre as
imagens violentas disponíveis na internet e o comportamento violento.
O pesquisador Lajeunesse refuta o efeito
perverso muitas vezes atribuído à pornografia. Lajeneusse observa que os
agressores não precisam de pornografia para ser violentos e viciados podem ser
viciados em drogas, álcool, jogos e casos associais são patológicos, pois se a
pornografia tem impacto que muitos afirmam que ela tem, então, basta mostrar
filmes heterossexuais a um homossexual para que ele possa mudar sua orientação
sexual.
UNIVERSO INFANTIL: Infelizmente, o livro utilizado para
relatar as pesquisas sobre os efeitos da pornografia nas décadas de 60 e 70 não
traz abordagens específicas relacionadas aos efeitos da pornografia e a
criança. A única descoberta consistente encontrada, tanto na época das décadas
de 60 e 70 quanto nos dias atuais, é que os adultos preferem ter o material
restrito de produção ou o uso das crianças. E, se há um consenso contra a
pornografia é em relação a qualquer material pornográfico que envolve crianças
ou menores em sua produção ou consumo. As reações, em geral, mostram que a
pornografia infantil é um mal a ser considerado e levado à sério.
Notoriamente, existe uma unidade entre
os estudiosos, pesquisadores, políticos e as instituições: família, estado,
escola, igreja, e população em geral que confirma que a pornografia infantil,
ou seja, a pornografia que utiliza crianças, ou mesmo o fato da possibilidade
da pornografia ser facilmente acessada por crianças, é um mal a ser combatido e
extirpado.
Os
pesquisadores da atualidade afirmam que, pelo fato da internet ser aberta,
pouco se pode fazer para impedir que as crianças acessem a pornografia. Nestes
casos, os filtros sempre são indicados para se evitar que as crianças acessem a
pornografia na internet. No entanto, os filtros não vão evitar que as crianças
acessem sites e outros materiais relacionados à pornografia na internet, pois
estes filtros são falhos. Estes filtros até podem funcionar como um método a
mais de prevenção. Ou seja, o governo engana quando diz que estamos seguros
através do uso destes filtros. Os pais não podem acreditar nisto! E fica um
alerta, um dos estudos demonstrou que, a maioria dos garotos busca pornografia
com 10 anos de idade.
Na terceira
parte do resumo da monografia trarei dois pontos de abordagem: O que a
pornografia faz no cérebro e a forma como a população, os religiosos cristãos e
presidente em exercício dos EUA reagiram diante de cada pesquisa em suas
respectivas épocas: décadas de 60/70 e dias atuais.
A Referência
Bibliográfica será apresentada na quarta parte do resumo desta monografia.
Entretanto, fica dois links escolhidos “à dedo” para que o conhecimento de
vocês se aprofundem a respeito do assunto!
Já com mouse na mão pra clicar na parte 3...
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