Quando o assunto é reconhecidamente visto como um tabu fica mais difícil
ainda saber sobre estes direitos e deveres. Com relação as questões da
sexualidade têm sido assim ao longo dos tempos. Ainda que, a mídia, em geral
esteja expondo e debatendo a respeito do assunto, seus discursos têm sido muito
confusos e deixam margem para que pessoas sem qualificação continuem
perpetuando mitos em torno da sexualidade.
Se outrora não se falava de sexo e isto era um grande problema, hoje em
dia as falas que estão permeando o imaginário popular dita regras e normas de
conduta e comportamentos que rompe com as fronteias do bom senso e que traz
desarmonia entre os cidadãos desta sociedade.
O que atualmente pode-se perceber é a falta de estrutura nas relações em
geral. Relações estas em que o próximo é percebido apenas como objeto para uso
de alguém. Sem contar o preconceito que contagia a muitos e que desafia a paz e
a harmonia em sociedade. Tudo isto somado à falta de informação.
É preciso que os políticos e os operadores do Direito ajudem na
compreensão dos direitos e deveres de seus cidadãos. Não impondo as leis
apenas, mas construindo maneiras de socializar estes valores, buscando a
interação entre as pessoas e o respeito mútuo.
Os direitos e deveres sexuais de uma sociedade
consistem não em um conhecimento tão profundo, pois é na educação desde o
nascimento que o ser humano vai se tornando sujeito desta sociedade ao qual ele
é inserido e deve ser atuante e participativo. Estes direitos e deveres são
percebidos no cotidiano e no fazer-se diário.
É preciso reconhecer esses novos tempos e
buscar compreender esta realidade que aí se encontram e não adianta levantar
forças contra o outro que pensa diferente, mas é preciso deixar o preconceito
de lado e partir na busca pelo conhecimento.
Em vistas das gerações passadas, já estamos
bem adiantados, mas ainda são poucas as pessoas que conhecem sobre direitos e
deveres sexuais na própria sociedade em que se vivem. Mesmo os que conversam
abertamente sobre assuntos relacionados à sexualidade, normalmente o fazem em
roda de amigos e numa esfera sem informação que causa mais confusão que
informação de fato. Assim, precisamos de mais diálogo honesto, franco e
desprovido de preconceito.
É
preciso lembrar que mesmo conhecendo os direitos e deveres sexuais o cidadão
precisa compreender primeiro que ele vive em sociedade e é seu direito e,
também, seu dever conhecer e reconhecer o próximo e buscar sentimentos de
respeito. Sabendo que todos são iguais perante a Lei e dela todos também devem
ser cobrados os seus deveres e protegidos os seus direitos.
Além
da família, escola e outros setores da sociedade, cabe também a igreja falar
sobre este assunto de forma clara, objetiva, sincera e qualificada. Sem medo de
ser hostilizada, entendendo que, o povo de Deus não pode aprisionar o outro nas
suas próprias escolhas, mas que também as pessoas que pensam diferente de nós
não tem o direito de cercear os nossos conceitos e pensamentos.
Rai
Godoy
oi amada Rai,estou acompanhando as postagens e fiquei muito satisfeita pela riqueza de conhecimentos encontrados aqui. que Deus a abençoe nesse projeto e que esclareça a muitos. bjs no coraçao
ResponderExcluirQue bom poder tê-la aqui! Espero que as próximas postagens sejam enriquecedora também! Deus te conceda muitas alegrias para sua vida! beijos e bençãos!
ResponderExcluirPura verdade, muitos não conhecem seus direitos e nem seus deveres, logo fazem o que acham que seja certo.
ResponderExcluirPrecisamos viver de um modo mais harmônico e verdadeiro. Belas palavras... que suas "expressões" continuem sendo expressas e nos abençoando. Abraços querida