Nesta
terceira etapa do resumo da monografia PORNOGRAFIA NA INTERNET: DANOS OU
BENEFÍCIOS? Eu trago a última parte do Capítulo 3. Quando iniciei as pesquisas
não imaginei que este tópico apareceria, achei que faria apenas algumas
considerações sobre os casais, o adolescente/jovem, criminosos sexuais e outros. No entanto, ao me deparar com alguns estudos de universidades
renomadas e mencionadas na primeira etapa do resumo percebi quão era importante
os estudos que estavam sendo realizados no cenário internacional. Assim, neste
resumo especificamente, eu trago os resultados e comentários dos estudos
relacionados ao cérebro e a pornografia. Afinal de contas são estudos muito
recentes e de ampla profundidade.
Os
pesquisadores do Instituto Max Planck, Drs. KÜN et al, descobriram várias
alterações no cérebro, e que, estavam correlacionadas com a quantidade de
pornografia consumida. Assim, a pesquisa
possibilitou aos seus realizadores observarem que, os indivíduos que estavam
mais expostos à pornografia por muito mais tempo, tinham a massa cinzenta
reduzida nas seções de circuito de recompensa (corpo estriado direito do
cérebro) que estão envolvidas na motivação e na tomada de decisões. Menos massa
cinzenta nesta região significava atividade mais lenta ou ainda uma resposta
anestesiada ao prazer chamado de dessensibilização.
A
dessensibilização leva à intolerância e assim, surge a necessidade de imagens
mais estimulantes para que, de novo, consigam atingir o circuito de recompensa.
Dra. Kühn, afirma que, a exposição regular à pornografia pode significar
um gasto do sistema de recompensa. A pesquisa mostrou ainda que há evidência de
que a associação entre o uso de pornografia e o controle dos impulsos geram
prejuízos e podem indicar hipofrontalidade, ou seja, a diminuição da atividade
metabólica no córtex pré-frontal. Assim,
estes resultados foram interpretados como sendo uma indicação dos efeitos da
exposição à pornografia de longo prazo.
Esta
pesquisa acima citada realizou ainda um Teste de Triagem do Internet Sex e, de
acordo os critérios deste teste, 21 dos 64 participantes foram classificadas
como em risco de vício em pornografia na internet.
No
seu conjunto, as conclusões desta pesquisa apoiam o pressuposto que, a
pornografia tem um impacto sobre o comportamento e cognição social de seus
consumidores. Segundo os pesquisadores, independentemente do nível de
consumo, a pornografia, pode ter um impacto sobre a estrutura e função do
cérebro. No entanto, os correlatos cerebrais associadas ao consumo de
pornografia frequente não haviam sido investigadas até o momento. Assim, no
futuro, pesquisas são necessárias para desembaraçar a relação causal entre os
efeitos da pornografia nas estruturas e funções do cérebro quando observadas no
consumo.
Em
palestra proferida no TED Glasgow, Dr. Wilson lembra que os adolescentes estão
começando na internet de alta velocidade e isto é quando seus cérebros estão no
pico de produção de dopamina e neuroplasticidade. Já, o jornalista Daubney, lembra que o cérebro do adolescente
ainda está em desenvolvimento e isto o torna mais vulnerável ao vício. No
entanto, ele lembra que, o cérebro, adolescente ainda está em desenvolvimento e
por isto tem uma capacidade enorme de mudar.
Dr.
Wilson, também afirma que, o cérebro é flexível então esse vício pode mudar se
ele resolver parar. “Quando um rapaz retorna à vida normal, o seu cérebro
procura as recompensas que ele evoluiu para procurar como interação amigável e,
é claro, parceiros reais.”
Dr. Wilson, Citando Zimbardo, faz um
alerta aos que ficam expostos à repetitiva pornografia online, “a pornografia
na internet está acabando com o desempenho sexual dos jovens” e “os rapazes
estão falhando com as mulheres”. Para estes rapazes os medicamentos para o
desempenho sexual param de funcionar, pois o problema não está no órgão sexual,
ou seja, não é causa biológica e muito menos psicológica.
Na verdade o problema ocorre devido
às mudanças físicas no cérebro e estão relacionadas ao vício. Então, a partir
disto, o cérebro, indiferente, está enviando sinais mais fracos ao órgão
sexual. Dr. Wilson, ainda alerta para um estudo holandês, publicado em 09 de
fevereiro de 2006 e intitulado “Predicting compulsive internet use: it's all
about sex” – da Cyberpsychol Behavior – Este trata da prevenção do uso
compulsivo da internet para assuntos sobre sexo. Os estudiosos chegaram à
conclusão que, todos os vícios levam às mudanças no cérebro, entretanto o vício
em pornografia é o que tem o maior potencial para viciar.
O
Capítulo 4, fala das reações de três grupos diante dos resultados das pesquisas
em suas respectivas épocas. Aqui eu vou fazer uma tabela para melhor comparação
de vocês, na monografia não foi feito isto e aqui estará bem resumido! Então,
vamos lá!
Referências Bibliográficas no último resumo: parte 4/4
Leia a declaração do Presidente Nixon - Disponível em http://www.presidency.ucsb.edu/ws/index.php?pid=2759
Leia a declaração do Presidente Nixon - Disponível em http://www.presidency.ucsb.edu/ws/index.php?pid=2759
Excelente!!!!
ResponderExcluirVamos caminhando para a parte 4... Adquirindo conhecimentos...
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