sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO SEXUAL

É fato que a globalização vem acelerando as discussões em todas as áreas da vida. E, também é fato que isto ocorre muitas vezes de forma acelerada, desencontrada e sem o peso de uma reflexão respeitosa!

Antigamente não se tratava das questões da sexualidade e o preconceito já existia. Entretanto, os vários discursos carregados de preconceito estão sendo difundidos em uma velocidade assustadora. Quando falo de preconceito, eu falo de algo generalizado! Não defendo nenhum grupo! O meu papel neste blog é informar e oferecer ferramentas para que as pessoas possam refletir com um pouco mais de conteúdo. Entendo que, cada pessoa deve refletir o que é preconceito e quais são os seus valores! Deve buscar também, observar a fonte de origem destes valores!  

Meios de Comunicação:
Infelizmente, os meios de comunicação ainda tratam do assunto a um nível de oposição ou apenas pelo viés do prazer. É certo que o assunto sexualidade é prazer, mas não é o todo, pois ele gera vida e harmonia ao mundo. Atualmente o que se vê na questão da sexualidade é que ela vem sendo afetada pelo mesmo mal que tem assolado toda a sociedade em nossos dias: O hedonismo - termo aqui utilizado de forma pejorativa e que comumente é dita em sociedade atualmente - É o fim último que promove o prazer egoísta que faz com que alguém olhe para o outro e o veja como possibilidade de sempre poder tirar prazer.

Construindo o conceito
Construir um conceito respeitoso em torno da sexualidade ainda deve gerar muitas discussões e levar muito tempo! Errado ou não, os discursos estão aí e já se vê uma luz no fim do túnel, pois o que é discutido e debatido pode acabar em progresso. Mas ainda será preciso muitos debates sobre este assunto e muitos questionamentos surgirão em torno dele. O bom é que estes debates sejam realizados com pessoas qualificadas e de bom senso, mas que todos possam participar de forma respeitosa e equilibrada!

Educação sexual
Talvez a educação sexual possa abrir possibilidades de encorajar um diálogo franco entre as novas gerações e não apenas passar informações sobre os aspectos fisiológicos da sexualidade, mas, também, sobre suas interpretações culturais, suas possibilidades significativas, hábitos e costumes, mudanças comportamentais de cada indivíduo ou grupo, vindo assim a ter uma consciência lúcida a este respeito. Tudo isto sendo gerado a partir do conhecimento e muita ponderação! Vou abrir aqui um parêntese: Quando falo de mudanças de comportamento, eu posso trazer como exemplo: A mulher que antes não dirigia e hoje dirige, o homem que deixou de trabalhar e cuida da casa enquanto a esposa sai para trabalhar, os filhos que deixavam seu lar mais cedo e hoje demoram a sair de casa, a esposa que antes tinha que esperar o marido a procurar para o ato sexual e que hoje ela se sente à vontade também para procura-lo! Tantos comportamentos foram alterados conforme os tempos foram e estão avançando que, não teria como descrevê-los aqui, então coloquei apenas alguns exemplos para não deixar os leitores confusos ou sem algumas referências.


Família x Escola
Inicialmente, cabe aos pais esclarecer aos filhos as circunstâncias e diretrizes da sexualidade, mas a escola deve trabalhar de forma a integrar os valores que permeiam estas questões. No entanto, a escola deve sempre estar em conexão com a família para que a mesma entenda o processo de ensino a respeito da sexualidade. A família e suas crenças devem ser respeitadas na hora de ensinar o tema em questão, pois não pode ser um ensino que vá contra o que a família já tem colocado para seus filhos. Imaginem o “nó” que seria criado na cabeça deste aluno! Imaginem se ele aprende valores que são demasiadamente distantes do que ele aprendeu na família! Uma coisa é apresentar e ensinar cada aluno (a) a respeitar o próximo (a) e a outra coisa é impor uma proposta que vai de contra os valores aprendidos desde cedo no seio familiar. Neste caso, a escola estaria, ao meu ver, destruindo os valores familiares e desintegrando a instituição família!

Não estou falando de algo voltado para cada aluno de forma individual, mas chegar num consenso em que ninguém venha a desrespeitar o direito que a família tem de imprimir os seus valores morais em seus próprios filhos. Em contra partida, nenhuma família em particular tem o direito de impor seus costumes sobre todos os outros alunos! Vamos ficar alerta: respeitando e sendo respeitado!


Então, Família, mãos à obra: Ensinem o que é sexualidade para seus filhos e mostrem seus valores com carinho e de forma adequada! Que Deus abençoe a todas as famílias!  

2 comentários:

  1. Acredito que TODOS, sem restrição deveriam ler esse post, pois quem sabe assim ensinariam e respeitariam os valores familiares. Pensa num texto bom... pois bem esse aqui é ótimo. Parabéns mais uma vez querida!

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  2. Realmente é impossível não ler este texto e não acreditarmos que ainda há esperança para a nossa sociedade que está submersa em meio a tanto "pré-conceito", e o pior que, sem conhecimento teórico por menor que seja.
    A cada dia e com as mudanças que tem ocorrido a uma velocidade impressionante, precisamos como sociedade, discutir, refletir sobre o nosso papel na orientação sexual, buscando acima de tudo valores que contribuam para uma sociedade que perceba e entenda o outro e sua individualidade. Forte abraço

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